Diário de uma pachanga repórter melódica II

Propuseram-me que fizesse os meus comentários pachangas aos eventos bonitos que tenho percorrido em função da minha nova labuta e eu vou tentar.

O Dance Station levou muita gente estranha à Estação do Rossio, é verdade, daquelas apreciadores de música de dança que usam fitas com caveiras na cabeça (e que nos levam a fingir que não os conhecemos, para sermos redondamente derrotadas nesse intenção até), mas ao contrário do que uma Pachanga comentava na noite, eu acho que até estava a ficar bem povoado com o avançar da coisa. Sobretudo quando um senhor chamado Nuno Lopes e seus caracóis do sucesso, andava lá dum lado para o outro... Uhm, Uhm!

Continuando nas apreciações, o Tó Trips dos Dead Combo, além de simpático, também é muito engraçadito. E usa cartola...

O James Righton dos Klaxons é o mais interessante da banda e foi precisamente com ele que eu falei... Nem aquela pinta de miúdo british lhe tirou a graça. Só talvez as milhentas vezes que disse You know...

E fugindo um pouco à hegemonia algo sexista dos parágrafos acima, há que dizer que uma das coisas menos pachanga do mundo são os metálicos. Safa, que aquela gente nem no tempo parou. Esteve foi sempre fora dele. E eu até gosto imenso de preto. Posso confessar que tive alguns dos momentos mais assustadores da minha vida nessa noite soturna do Super Bock.

E pronto, por agora só me resta um Aiiiii tão típico de quem está a acordar todos os dias às seis da manhã. Não é de padeira, mas anda perto...

Qual o filme mais pachanga?

Olhem que o Dirty Dancing pode ter a frase "This year let's dance the Pachanga", mas o Footloose tem a Sarah Jessica e a música da Bonnie... Uhm, não sei, não sei...

Edith Head, uma pachanga feia como tudo, criou os melhores guarda-roupas da história do cinema de Hollywood. Coisa mais pachanga não há. Era mesmo ela que me dava jeito, quando falta menos de um mês para o casamento de uns amiguitos no país vizinho.

Help, já não se fazem modelitos destes!!!

O Supê Bock e a vidinha

Conclusões pachangas desta edição do Supê Bock Supê Rock:

- pita de vegetais é coisa para ficar com pequenos anões e bonnies na barriga para o resto da semana;

- não há margaritas fragolas, mas há farturas;

- os Scissor Sisters são a banda mais pachanga do mundo neste momento. Especialmente quando a senhora senhora vocalista Ana Matronic decide dizer num portugues mal amanhado mas esforçado: Móstrém às Mámás!!! O que eu aaaaadorei né, mas não tinha ninguém que as tenha com quem comentar;

- do mesmo mal sofri quando reparei (já lá para o meio do concerto e quando aquilo estava a ficar algo aborrecido) que os Interpol são todos giros. Mesmo o baixista de nome latino e bigodinho ridículo...

- que se fazem boas compras, mesmo no último dia, olha a mala bonita...

- que os Gift são a coisa mais chata do mundooooooo.....

- que os Arcade Fire são a melhor banda do mundo (ouviste Pachaxoila?);

- e pronto, vale a pena andar meio zombie durante uma semana inteira por tanta boa música;


OBRIGADO AMIGAS PELA BELA PRENDA!!!

Puff...pufff...

Lá consegui descobrir o raio da password...
Apesar de não ter nada para contar, escrever, dizer...
A não ser, talvez.. e daí...
que
ODEIO TROLHAS!

Cá está ele confirmadito!!!!!!!!

The long-awaited Sex and the City TV movie has been green-lighted and will start shooting this autumn. Actress Kim Cattrall, who stalled and then axed plans to make the project in 2005 over salary issues, has reportedly agreed to make the one-off film, which follows the four leading lady characters from the hit TV series. Her new deal includes a better salary and a future series deal with U.S. cable channel HBO, according to trade magazine Daily Variety. HBO aired the original Sex and the City series and the cable channel will also back the movie. The Sex and the City film will be directed by the series' longtime director Michael Patrick King, based on a new script he wrote. The project will reunite the TV show's stars, Cattrall, Sarah Jessica Parker, Cynthia Nixon and Kristin Davis. There are no other casting details available. Sex and the City was a ratings winner and critical success during its TV run between 1998 and 2004, when the last episode aired.

Seguindo a corrente

Partindo da tua ideia de coltura versão pachanga, mas fugindo um pouco à literatura já que a minha é bastante hegemónica para os lados do Sr. Tolkien, ponho aqui os últimos álbuns que andei a ouvir e assim em primeira observação podem ver o que são os ossos do ofício duma pachanga armada em repórter musical ( e já agora poupem, porque sei que o farão e ainda podem, os vossos ouvidos dos quatro primeiros):

- Blood Mountain - Mastodon
- Welcome to the Black Parade - My Chemical Romance
- Come Whatever May - Stone Sour
- Satriani Live - Joe Satriani
- The Long Term Physical Effects Are Not Yet Known - Jay Jay Johansson
- We are the Night - Chemical Brothers
- Hissing Fauna Are You the Destroyer - Of Montreal
- Boxer - The National
- An End as a Start - Editors
- American Doll Posse - Tori Amos

Coisas cultas, apesar de Ibsen não aparecer no post em baixo

Aqui esta amiga do sucesso acha que eu a vou ignorar. Nada disso. Impelida do estilo de Rob em High Fidelity, aqui vai a listinha dos últimos livritos que li. Muito pachangas, na maioria, devo dizer.

E porque uma corrente literária é uma coisa cheia de classe.


1. Travessia de Verão, de Truman Capote
2. High Fidelity, de Nick Hornby
3. Mr. Darcy takes a wife - Pride and Prejudice Continues, de Linda Berdoll (epá neste tenho de fazer uma paragem. Jane Austen, mas com sexo louco entre Elisabeth e Darcy. Para mentes perversas que vibram quando Colin Firth aparece de ceroulas. Mais uma coisa: Mr Darcy goes down on Elisabeth)
4. Breakfast at Tiffany's, de Truman Capote
5. Irei cuspir-vos nos túmulos, de Boris Vian (pronto, este é pouco pachanga)

Agora desafio as restantes pachangas, os rapazes do lado, uma grande essencia num pequeno frasco e povo avulso para fazer uma listinha chez-eux.