Thursday, June 25, 2009

Ahmadinejad CR7

Uma destas noites, tive mais um devaneio onírico com Barack Obama. Já há tempos sonhei que beijava ardentemente o presidente dos States e que o senhor sabia o que fazia, até sermos interrompidos por Michelle e plas meninas, que não gostaram da brincadeira.

Desta vez, houve um upgrade. Estava com Obama numa espécie de tenda, onde tentávamos dormir, até que o chefe de estado norte-americano me tocou num seio (o esquerdo, por sinal). Reagi e tal, fiz uma cena, armei-me em púdica (ESTÚPIDA) e acabei por sair da tenda, onde estava também um colega de trabalho, cujo nome não vou referir, mas que posso adiantar ser de nacionalidade espanhola.

Cá fora, no meio do mato, está Mahmoud Ahmadinejad, um exemplo clássico que não se deve fazer centenas de notícias sobre o Irão e ver episódios de Lost no mesmo dia.

O presidente iraniano enverga a camisola 7 da selecção e tem um ar amigável e simpático. A conversa flui. Ahmadinejad fala português, com o sotaque que imagino que os iranianos têm quando falam português. De repente, sou uma Marta Leite Castro numa daquelas entrevistas fofinhas que são seu apanágio. Petanejo lânguidamente, sorrio e solto um "Mahmoud, o que o faz feliz?"


Ahmadinejad conta-me que é uma pessoa normal, que tem sentimentos, que acha aquilo tudo em Teerão uma chatice, que gosta muito de Portugal e do Algarve. Manda umas caralhadas recentemente aprendidas na língua de Camões, um "fodaxé, cárralhô" um bocado afrancesado (influência clara da merda de país onde estou) e remata ao dizer que adora pevides, mas que o pistáchio é que é, pá.

De repente, Obama desapareceu, Ahmadinejad ocupa a ribalta de meu sonho e eu fico ali a olhar pa ontem, chorosa por ter desperdiçado mais uma oportunidade de ter um sonho erótico com o presidente dos EUA.

Ainda não foi desta que confirmei se Yes, he can.

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