Procuro uma pessoa com posses para ser minha sócia em negócio de banhos turcos
Vi a luz esta semana. Não a Luz Casal, não o Estádio da Luz, não a Maria da Luz, vizinha da minha avó.
Vi a luz turca, árabe, whatever. Descobri o melhor guilty pleasure que uma rapariga pode ter: o hamman.
Para quem não sabe, um hamman é basicamente um sítio quente, uma espécie de sauna light, onde mulheres passeiam desnudas, libertando toxinas e molhando-se com águinha. Um banho turco, portantos. Este tinha alguma classe e asseio, em tempos de pânico gripal.
Depois de uma hora a levar com os vapores, somos levadas para uma salinha, onde apenas com uma luva de exfoliação e sem utilizar qualquer loção, somos esfregadas como quem tenta tirar o arroz ressequido do fundo de um tacho com água fria e detergente do minipreço.
É espantoso ver a quantidade de merda que é libertada. Pedaços de pele preta saem das costas, das pernas, do ventre. Peles mortas, que eu julgava não ter, já que tomo o banhinho diário e esfrego muito bem todas as partes de minha anatomia.
E isto tudo por pouco mais de 20 eurecos. Daqui a minha vontade de encontrar um/a partenaire para abrir em Lisboa um pedaço do céu.
Também é fixe porque dá pa ver as mamas e cus de outras gajas e assegurar que somos mais jeitosas que a maioria das bitches que lá estão. Mais um ponto positivo para o ego. No final, senti-me bem mais leve e com vontade de dormir. Ah, para além de ter expulsado toda uma série de mucosidades, gentilmente exacerbadas pla minha paixão plos cigarrinhos.
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