Dia Mundial da Pachanga
Olá queridas pachangas deste mundo!
Hoje é dia da gaja. Não sei se gosto da nomenclatura. É bom ter um dia para mim, que sou gaja, mas ainda não me aconteceu nada diferente dos outros dias. Ninguém apareceu com flores. Ninguém apareceu a cantar "girl, you'll be a woman soon". Não há confettis nem serpentinas. Nem sequer estou com o período. Apenas o google pôs o simbolo feminino no site.
Isto leva-me a pensar que pachanga que é pachanga não acredita neste dia. Pachanga que é pachanga celebra a sua pachanguice todos os dias, gritando ao mundo a sua condição de mulher com classe, que come scones, ouve bonnie tyler e corre nua pelas ruas de sua cidade.
E porque não um dia mundial das pachangas? Já temos o dia nacional, assinalado a 24 de Abril, aquando do primeiro congresso das ainda Magnas Tunas Xoxotas. Por falar nisso aqui vão as conclusões do encontro. Mais tarde tentarei introduzir o programa do encontro, que está a ser visto pelos senhores do lápis azul que existem dentro da minha cabeça.
Queridas amigas e pachanguitas, serve a presente missiva para apresentar as conclusöes atingidas, por unanimidade, aclamaçäo e êxtase, no I Encontro Internacional da Magna Xoxota:
- O Encontro passará a chamar-se Encontro da Pachanga!
- Admitem-se participantes que näo usam cuecas para dormir;
- Por consenso e aclamaçäo, um orgasmo é preferido por absoluta maioria a uma ganza, mas por poucos votos a três peidos;
- Os peluches podem ser mais turistas que as suas donas;
- Fazer compras e beber cañas säo praticamente a mesma coisa: causam vício, procura-se sempre o mais barato e däo ressaca;
- A música oficial é sem dúvida Je tourne around, da irrepreensível Bonnie Tyler, featuring Carrine, que suplantou por pouco o Sean Paul e o Boom do Bysbal;
- Falando nele, concluiu-se que fica melhor de cabelo apanhado;
- O Sexo e a Cidade é a Ragazza das vintenhas jêtosas e das menos vintenhas e quase trintonas, mas jêtosas à mesma;
- A participante setubalense faz sucesso entre os prestadores de serviços da cidade, entre eles camareros e taxistas. Quem pode viver sem eles?
- As ânsias consumistas da veterana Raimunda podem ser ultrapassadas pelas da júnior Lombriguita;
- Os scones podem ser armas de arremesso;
- Mais de dez anos näo säo suficientes para se esquecerem todos os diálogos de um filme;
- Para a maioria (com excepçäo das estalajadeiras) as batatas ali-oli säo melhores que as bravas;
- A personagem preferida das pachanguitas é por ovaçäo Samantha, a fodilhona, logo seguida de Baby;
- A dança em linha é realmente ridícula, mas estranhamente apelativa;
- O Dimas afinal näo morreu;
- O pequeno almoço é a melhor refeiçäo do dia;
- O pior bar/discoteca/antro do mundo é em Madrid;
- O dia 25 de Abril passou a ser o dia nacional da Liberdade, e Pachanga, da Bonnie Tyler e do Sexo e a Cidade;
Para o ano há mais e já agora, Je Tourne Around... PACHANGA!! E näo se esqueçam que (visualizem) isto é melhor que isto.
Beijinhos, abracinhos, lambidelas no nariz e vejam lá se voltam.
As pachanguitas calamares.
PS: Alguém que faça chegar isto à (anti-tecnóloga) Raimunda, por favor!
1 Comments:
Rendo-me às evidências
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