O que é a pachanga? (Parte XVIII)
A pachanga
Um piqueno inquérito no meu local de trabalho
Maria Albertina, senhora da limpeza da Impala, residente na Rinchoa, 45 anos: " A Pachang...pachach... pachanga? Isso não será um prato lá da minha terra, que se come com a moamba e a dendê, misturado com o mokêlêlê?"
Ana Fada, administrativa e mulher do segurança, Henrique Cimento. Ambos são membros da Igreja Pentecostal da Advenção do Sudário de Cristo ressuscitado ao 3º dia:
Henrique- "Eu não respondo a essas coisas do demónio. Isso parece ter a ver com,.... uhhmmm, ahhhh, sexo...Cruzes credo, aninhas, vamos embora".
Ana-"Sim, querido esposo".
Jenny Tália, travesti que opera à porta do meu posto de trabalho, 67 anos,residente no parque de campismo da Costa da Caparica: "Uma vz já me pediram para fazer isso... Eu na minha profissão já vi de tudo. Ele há gente...Eu não fiz, porque venho de uma educação católica!"
Mariana Bragança, estagiária de uma revista social, 21 anos, cascais: "Isso tem imensa graça!!! Já ouvi falar, quando fui para Varadero, mas não tenho a certeza do que seja. Agora tenho ído mais pá neve, com o Bernardo, o meu noivo, que é monárquico e é nobre."
Sofia Maria Mexia, pessoa que fala sempre a rimar: "Pachanga não sei o que é, só sei que deve ser bonito, desde que não seja para comer, e desde que não seja o meu pito".
Maria da Fonte, nascida e criada: "Mas ó santo Deus, escureceram-se os céus, finou-se a beldade.... Mas diz-se no monte que a pachanga fonte morreu de saudade".
Tony Castanheira: "Eu acho bem, eu até sou um gajo liberal e dou-me com toda a gente. Inda ontem, tava no Lux com uma gaja que não usa cuecas e a amiga cabeçuda que tem uma cauda".
Tirem as vossas elacções, minhas amigas. Só sei que nada sei, dizia a grande filósofa dos anos 80, Samantha Fox, na sua canção Touch Me.
1 Comments:
Samanta Fox, a Grande
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