Thursday, August 25, 2005

E nós ali tão perto...

Festa do emigrante nas Caldas da Rainha juntou mais de 1000 pessoas

Mais de mil emigrantes almoçaram no dia 12 de Agosto nas tasquinhas da Expoeste, bailaram durante toda a tarde e assistiram à noite ao concerto de José Cid, emitido em directo pela RTP e RDP Internacional.
O número de participantes na Festa do Emigrante tem vindo a aumentar de ano para ano desde que a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia resolveram aproveitar as tasquinhas para receber os caldenses que foram trabalhar para fora de Portugal.
Nos primeiros anos em que se organizou a festa, esta realizava-se em cada uma das freguesias do concelho. No entanto, a organização entendeu que seria mais fácil e prático transferir o encontro para a Expotur. Este foi o terceiro ano em que tal aconteceu na Expoeste.O almoço oferecido foi composto por caldo verde, canja e feijoada portuguesa, confeccionado pelas tasquinhas das freguesias de Carvalhal Benfeito, Salir de Matos e Nadadouro.“Tem sido importante manter a data desta Festa porque os emigrantes já sabem que o dia 12 de Agosto é dedicado a eles”, referiu a vereadora Maria da Conceição Pereira. Por outro lado, realizando a festa num espaço fechado é mais fácil ter a noção de que só os emigrantes e os seus familiares é que participam. A autarca espera que para o ano haja ainda mais pessoas a participar. “Será sinal de que as pessoas gostam realmente deste convívio”, afirmou.

Depois do baile da tarde. animado pelo grupo de Jaime Ferreira, à noite houve um espectáculo com José Cid. Temas como “Cai neve em Nova York”, “El-Rei D. Sebastião”, “Eu nasci para a música” ou “A Cabana” fizeram as delícias da audiência. Sentado ao piano, ou em pé de microfone na mão, José Cid não deixou os seus créditos por mãos alheias e mostrou por que é ainda uma referência no panorama musical português.

O presidente da Câmara também aproveitou o tempo de antena para falar através da RTP Internacional, dirigindo-se a todos os emigrantes e em especial aos originários das Caldas. Disse-lhes que era mais importante os emigrantes bem sucedidos investirem nos países que os acolherem em escolas de português e associações culturais que promovam o nosso país, do que apoiarem outras entidades em Portugal. “O mais bonito de um filho de um emigrante é saber falar português e conhecer a História e cultura portuguesa”, afirmou.

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