Friday, September 02, 2005

O CASAMENTO está à porta...

Finalmente, chega o grande dia. Depois de meses e meses a falar do maior evento pachanga do ano, estamos na véspera desse grande acontecimento, que juntará anões, mulheres barbadas, homens de bigodes ridículos e pessoas com elevado grau de alcool no sangue.

Sinto-me ansiosa e um bocadinho nervosa. PArece que vou ser eu a casar( Vaaaaai de rétroooooo ó satanás belzebu mafarrico sacana vestido de vermelho!!!).
Este será supostamente um dos dias que marcará a vida da minha amiga. Mas será mesmo?
Será assim tão marcante?
Na graça da Santa Bonnie e Baby do sagrado coração de patrick, já tive dias( e noites) tão inesquecíveis na minha vida, feitos de coisas tão pequenas e subtis, que não sei se o fausto todo do casamento vai passar por cima delas. Não sei se lá estou a chegar. Deixem-me tentar explicar.
Para mim o casamento não será certamente o dia da consumação de um amor, porque, minhas amigas, a consumação é uma coisa que a gente se apressa logo a fazer.
Também não será pela festa, porque nem poderei andar a cair de bêbeda a cantar músicas do dirty dancing, com o cigarro ao canto da boca , pela pressão social de classe, postura e moral exercida sobre as noivas.
Será uma festa, daquelas que se planeia e se volta a planear, daquelas que queremos que corram bem, e que pensamos dia e noite: "Vai ser lindo, vai ser genial, vai ser um festão do camandro".
No entant a minha parca experiência de pachanga diz-me que estas, as festas com as quais se sonha, nunca acontecem como desejamos. Não é que tudo corra mal, mas o desejo e a imaginação acaba por bloquear o momento, tornando os nossos pensamentos de uns dias antes mais valiosos, que própriamente o momento em que nos encontramos,

Depois desta prova de cepticismo e cinismo da pior espécie, vou arranjar as unhas. tenho de ficar no meu melhor para o dia mais feliz da vida de uma amiga...

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