A tradição ainda é o que era?
Para aquela que diz que é fácil identificar os meus textos pela sua apresentação no blog... hoje vou escrever como se não houvesse amanhã, como se estivesse bêbeda, muito bêbeda e sem quaisquer preocupações de cariz moral e ético com a acentuação e pintelhices ortográficas!!
Não o faço por ter ficado sentida de alguma forma com o comentário mas antes em homenagem à pessoa que ontem me atropelou e que também ela, estava bêbeda, muito bêbeda!
Bem...uhh, ahnn, não foi bem um atropelamento... quer dizer, foi um acidente... ou seja, foi um piqueno choque...isto é, foi qualquer coisa ali para os lados do de Marquês, mesmo juntinho à ex-fábrica de mantas de de St.Marta e "ao tasco" onde se reúnem os futuros srs.dótores deste país (acabadinhos de passar a cadeiras com nomes assustadores!)
Para além das 14 vodkas e das 9 imperiais n sei o que passou pela cabeça da xôtora que a fez cambalear até à minha viatura cheia de classe (eleita Carro Pachanga por maioria!) e que até estava parada.
Tinha um olhar demente assim já a amandar para o tolo e decidiu apodrecer em cima do meu capot. "Epá, não me vomites o carro!" foi tudo o q lhe consegui gritar antes de reparar que continuava a chover e os limpa-pára-brisas estavam a trabalhar... está-não está, está-não está, em cheio na cabeça da pessoa trajada academicamente e prestes a apagar! Não reagi de imediato. Vacilei inconscientemente... no fundo talvez me apetecesse deixá-los a mexer, confesso. (Algum tipo de trauma com pessoas trajadas que fazem figuras tristes?! hummm, não me parece...)
Uma outra doctor-to-be ainda a tentou agarrar mas a vontade de ir espetar com os gadabulhos na parede da pastelaria da esquina era muita... e se não parecia mesmo um toiro lindo prestes a enfrentar uma pega de caras andava lá muito perto!
Lembro-me de muita coisa dos meus anos na faculdade, tão longos que quase podia ter feito um crédito à habitação com um longo período de amortização e um spread de 0,1%, mas não me lembro de algumas vez se chamar a ambulância do INEM para vir buscar qualquer uma de nós às 5 e meia da tarde.
Lanço a discussão... será que a tradição ainda é o que era? Será que os meninos e meninas das privadas bebem mais do que os das estatais? Será que o pessoal das comissões de praxe bebe mais do que o pessoal das tunas?!
Será que fomos umas "meninas" nos nossos anos loucos?!
Será diferente andar numa ambulância do INEM e numa da Cruz Vermelha?
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