O primeiro casamento Pachanga
A nossa amiga Pachakitty casou-se o outro dia e ainda não fizemos uma única referência neste pasquim cibernético a esse feliz acontecimento. Curioso é também, que eu estivesse há pouco a pensar em arranjar um tema para escrever e nem me lembrar do casamento da nossa amiga Pachakitty, Ana para os amigos.
O blog Pachanga é receptáculo de tanta coisa que interessa à jovem mulher moderna, e sete delas aleatoriamente escolhidas, mas com uma certa tendência para andar a pregar (a fazer, a gritar, a saltar) as coisas mais parvas do mundo (e já há 3 anos de blog e 4 de pachanguismo!!!), que até soa deslocado o casamento da nossa amiga Pachakitty, Ana para os amigos, mulher de Nelson, para os habitantes de Sacavém, não ter saltado logo para o template mal arrumámos os (malfadados) sapatos de tacão alto.
Bem, foi uma coisa linda como já se estava à espera. Comeu-se e bebeu-se à casamento. As bolhas nos pés ainda não definharam, mas suportam-se sempre bem. Enfim, do melhor. Agora os noivos andam a abanar as carninhas lá para a Tailândia e nós ficámos cá com a história para contar. De que fomos os últimos a sair, como sempre, de quem estava mais com os copos, de quem caiu na pista de dança, de quem apanhou o bouquet..., essas heranças normais das bodas.
Este foi o primeiro casamento dentro do seio pachanga, o que trouxe a questão bem para dentro do nosso mundinho. Já o filme do "Sexo e a Cidade", curiosamente se dedica em grande parte a essa questão. Na história, a cerimónia ganha importância à união em si, o que leva a que não corra assim tão bem (só no meio, que depois acaba tudo contente!!!). Achei engraçado que algo que foi constantemente alvo de piadas e chavões durante os nove anos de série de repente se torne a pedra base do argumento do filme. Se olharmos para trás na vida daquelas 4 personagens, o casamento era algo que causava repugnância à Samantha e à Carrie, era uma ameaça de perda de independência para a Miranda (eventualmente a criança mudou-lhe a perspectiva) e era alvo de variadas frustrações para Charlotte, a única que claramente o queria. No filme, e devo dizer que fora todos os floreados daquelas 4 vidas impossíveis, há todo um sentido realista que lhe é circular e que tem que ver com o facto de ninguém querer ficar sozinho. E não falo apenas romanticamente.
Não vou aqui expor a minha opinião sobre o casamento. Posso dizer que os casamentos agradam-me. Sobretudo se são de duas pessoas que eu gosto. No final, e lá no meio daquela panafernália de branco, flores e tule, é disso que se trata. Estão os dois a dizer ao resto do mundo que querem tratar um do outro. Um beijinho para ti amiga Pachakitty, Ana para os amigos, mulher de Nelson para os sacavenenses e a nossa Raimunda de sempre. E um abracinho para ti Nelson, marido de Ana para os bobadelenses e o nosso Amelinha de sempre.
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