Tuesday, June 03, 2008

Hairstyling in France

Em tempos, numa das séries do Sexo e a Cidade, quando a Carrie andava com o Berger ( aquele que acaba com ela por post-it, lembram-se???), o casal teve uma discussão na qual a palavra scrunchie tinha um papel importantíssimo. Scrunchie é um daqueles elásticos se cabelo, cobertos de pano, muito em voga nos 80's e 90's, usados para unir a cabeleira num jorro de pêlo, que saía de forma duvidosa da nuca de miúdas por todo o mundo.

Berger utilizou esta nomenclatura no seu livro e Carrie, em jeito de brincadeira mas que deu merda, disse ao escritor barbudo que já NINGUÉEEEEEEEM usava o tal do scrunchie. Eu própria concordei silenciosamente com Sarah Jessica na altura, mas as minhas recorrentes viagens a este país, leia-se a France, fizeram-me mudar de ideias.

Ainda me lembro quando as cabeleireiras de bairro portuguesas tinham revistas vindas de Paris de France, com a vanguarda da coiffure, os penteados mais ousados, as tendências mais modernas. Coisa que só existe mesmo nas revistas, porque o hairstyling pedonal (as cabeleiras das putas das francesas que andam nas ruas desta cidade) são uma coisa, no mínimo, assustadora.

Numa simples viagem de metro, não há jovem ou velha que não tenha uma mola de plástico na cabeça, daquelas dos coiffures, normalmente de tons berrantes e pouco amigos do ambiente. O scrunchie, esse, não pode faltar e as francesas usam e abusam deste datado elástico.
Quando não têm nenhum destes acessórios, prendem a melena com um rabo de cavalo, deixando na parte superior da cabeça uma espécie de alto caculo, uma coisa que se assemelha a um hamster morto num acidente numa tomada eléctrica, mas longe do já famoso guaxinim de Amy Winehouse.
Pior, no outro dia vi uma jovem, vestida assim à moda, envergar uma daquelas bandoletes grossas que usamos em tempos, forradas de tecido às flores ou riscas, cuja extinção foi anunciada há pouco mais de 10 anos, pela UNESCO.

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