Os porteiros deste país
Não gosto de várias classes de pessoas. Os porteiros são uma delas. De facto, há pouco tempo reparei que não gosto de muitos P's. Porteiros, palhaços, polícias, padres...
Os porteiros são aquele tipo de gente que fo maltratada em criança e agora veste-se de preto e manda numa porta como forma de afirmação na sociedade que os matrapilhou. Do tipo: "O meu tio avô foi-me à peida quando eu tinha 8 anos, agora tenho poder para não deixar entrar na minha discoteca selecta os cotas de 50 anos, com patilhas e bigode que usam camisolas amarelas." "Ah e tu não entras porque tens as pernas tortas". "E tu, porque o espaço entre os teus dentes da frente ultrapassa os 2 milimetros".
Todo este vernáculo em relação aos porteiros já existe dentro de mim há anos. Mas foi neste fim de semana, enquanto esperava para entrar numa discoteca da moda, num local que todas nós conhecemos muito bem, especialmente as casas de banho e aqueles bancos de madeira confortáveis, na zona do calvário, onde se ía depois das festas da faculdade, não sei se estão a ver?????
Não gosto do ar prepotente dos porteiros. Quem são eles para julgar as pessoas? Que qualificações tem para dizer "entras ou não?". Eles nem são pachangas e por isso não tem aquele 74º sentido que as mulheres da nossa classe possuem, para ver o nível gay de um homem e a classe das senhoras.
Desta forma venho reietear o meu repúdio por discotecas da moda, onde flanam mulheres altas e magras, que nunca ficam com os copos. Assim, apenas frequentarei locais chungas, onde poderei reflectir todo o meu esplendor, qual Xena a Princesa Guerreira e deslumbrar os presentes com a minha higiene extrema. Espero que me acompanhem nesta cruzada.
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