Friday, July 01, 2005

Jardel, o cão

Um contributo de nosso amigo Sousa para o fantástico mundo dos contos eróticos de pachanga:

Jardel, o cão
- a autobiografia fictícia, não oficial e não autorizada de um pobre mariola

-Tinha apenas três anos e já demonstrava uma aptidão fora do vulgar para o golo. Que o digam os Nenucos da irmã, verdadeiros queijos suiços com cabeça. Por esta altura, ainda ninguém lhe chamava cão. Era simplesmente o Jardel. Tal como a sua barriga cresceu, também outras partes da sua anatomia seguiram o mesmo caminho, deliciando as moças que se atravessavam no seu caminho.
Ora certo dia, estava ele a caminho do Joshua's Pita & Kebab ali no Olivais Shopping, quando se abeira dele uma ninfeta de 23, mas que passava muito bem por 17. De imediato a ninfeta se lhe jogou aos pés, gritando alto e bom som para quem a quis ouvir: "Possui-me como nunca ninguém me possuiu!"
Perante tal convite, Jardel nem pensou duas vezes, e ali, em plena zona de restauração, sacou o seu instinto goleador para fora e toca a marcar golos de canzana. Ainda nem tinha começado a rematar a sério, e já o Shopping estava cheio de adeptos a gritar o seu nome. A partir de tamanha performance canina, passou a ser conhecido como Jardel, o cão.
Hoje em dia, Jardel, o cão, é vendedor de seguros em Valpaços. Rezam as crónicas que visita habitualmente a cidade de Bragança.

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