Não se passa nada
Estranho é, meus amigos, que a minha vida esteja tão calma. Quase arrepia. Não se passa nada, não há encontros de terceiro grau com seres verdes e pessoas pequenas, nem mesmo um sonho mais animado que me faça ter assunto para escrever. Parei, estagnei, meu karma de episódios sui generis me abandonou, serei mais uma, no universo finito de uma vida normal.
Estou desesperada. Eu, sem nada para contar? Um caso certamente clínico. Ou talvez uma vida desinteressante, sem a aventura de outros tempos.
Preciso de ajuda. Pensei que pintar o cabelo de duas cores diferentes me ajudasse, mas parece que a minha cabeça listada apenas repousa em cima do pescoço para as funções básicas da alimentação e afins.
De olhos molhados, de mãos unidas em busca de uma luz, em oração, peço ao universo que me envie um sinal. E já agora que seja de ADSL, que ainda não consegui instalar a merda do Sapo lá em casa.
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