Como os filmes são a nossa vida, ou como no meu caso, a vida tem sido o trabalho e os filmes, decidi fazer uma apreciação retrospectiva das minhas idas cinéfilas. E como fazê-lo melhor do que usando a linguagem universal do nosso clássico Pachanga, Dirty Dancing? Tentarei então que o meu ponto de vista seja entendido (pela maioria pelo menos).
Alice- Chuvoso e choroso, como o momento em que o Johnny se vai embora da estância deixando Baby sozinha. Triste, triste, triste!
Elizabethtown- Final da primeira dança do Johnny e da Baby. Sem força para o salto e pobremente improvisado.
Last Days- Elenco. Morto ou quase morto.
D. Quixote de Orson Welles- Como a cara de agora da Jenniffer Grey. Tão destruído, que nem com bisturi.
Proof- Da mesma pobreza épica que frases como I Brought the Watermelows. Sem ponta por onde se lhe pegue. Até as duas melancias que aparecem no filme têm mais talento que a loira e desengonçada protagonista.
Ferro 3- Os abdominais do Patrick Swayze da altura. Vai-se descobrindo, gosta-se e não precisa de grandes falas.
O Fiel Jardineiro- Como o momento em que a dança de Baby e Johnny é bruscamente interrompida por um gajo qualquer que diz frases como This year let’s dance the Pachanga. Um verdadeiro coitus interruptus. E daqueles que dá pena porque prometia.
Flightplan- Comparavél ao esforço de Johnny para ensinar Baby a dançar. No final percebe-se que apenas um deles sabe o que está a fazer. Um solo de uma actriz competente.
Bonecas Russas- Para sorrisos fáceis e entretenimento rápido. Mais ou menos como a cena de dança do fim. Um coro de histerismo e redenções que combinam perfeitamente com o genérico final.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home