Diário de uma pachanga repórter melódica II
Propuseram-me que fizesse os meus comentários pachangas aos eventos bonitos que tenho percorrido em função da minha nova labuta e eu vou tentar.
O Dance Station levou muita gente estranha à Estação do Rossio, é verdade, daquelas apreciadores de música de dança que usam fitas com caveiras na cabeça (e que nos levam a fingir que não os conhecemos, para sermos redondamente derrotadas nesse intenção até), mas ao contrário do que uma Pachanga comentava na noite, eu acho que até estava a ficar bem povoado com o avançar da coisa. Sobretudo quando um senhor chamado Nuno Lopes e seus caracóis do sucesso, andava lá dum lado para o outro... Uhm, Uhm!
Continuando nas apreciações, o Tó Trips dos Dead Combo, além de simpático, também é muito engraçadito. E usa cartola...
O James Righton dos Klaxons é o mais interessante da banda e foi precisamente com ele que eu falei... Nem aquela pinta de miúdo british lhe tirou a graça. Só talvez as milhentas vezes que disse You know...
E fugindo um pouco à hegemonia algo sexista dos parágrafos acima, há que dizer que uma das coisas menos pachanga do mundo são os metálicos. Safa, que aquela gente nem no tempo parou. Esteve foi sempre fora dele. E eu até gosto imenso de preto. Posso confessar que tive alguns dos momentos mais assustadores da minha vida nessa noite soturna do Super Bock.
E pronto, por agora só me resta um Aiiiii tão típico de quem está a acordar todos os dias às seis da manhã. Não é de padeira, mas anda perto...