Wednesday, November 29, 2006

Live from Rabat

Ele há coisas... Não é que o restaurantr/bar mais badalado de Rabat, Marruecos, chama-se Pachanga?
Depois de Madrid, depois de Turim, depois de Picha... Rabat????

http://www.salamali.com/partenaires/pachanga/

Tuesday, November 21, 2006

Actualidades

Hoje tentei ver o telejornal. Logo a abrir tive que levar com um Zé qualquer que andou a meter dinheiro para o bolso. É por estas e por outras que deixei de ver ou ler notícias.

Espero que, quando duma vez por todas nos assumirmos como país de corruptos, deixemos de levar com o focinho desta gente nas televisões ou jornais. Talvez passe a ser notícia, aí sim, o Tio Manel que sempre descontou certinho e que no dia de ir levantar a pensão aos correios dê com o nariz na porta porque já ninguém manda cartas, e sem cartas, para que é que há-de haver correios?

Monday, November 20, 2006

Weeds



Deram-me a descobrir mais uma excelente série, cuja personagem principal é uma mãe de família que ganha a vida a vender marijuana num subúrbio de Los Angeles. Tal como o título indica aliás. Muito boas personagens femininas, o que já começa a ser normal felizmente. Espero que abra apetites, porque vale mesmo a pena.

Semana do Silencio

E como fechámos a Semana Máscula ( e bem na sua sequência), começamos agora a Semana do Silêncio, ou seja, alguns dias em que a musicalidade do nosso blog não salta mal o abrimos. Mas continua, bastando para tal carregar num simples botão um pouco mais lá para baixo.

Tuesday, November 14, 2006

The Departed

Scorsese sempre fez filmes para gajos. Dizer isto é talvez simplista eu sei, mas há primeira vista é o que nos ocorre a nós pessoas que temos pelo menos 7 frascos de alguma coisa na proximidade da banheira. E para quê perguntarão eles? Mas não nos desviemos. Nos filmes de Scorsese há sempre um amigo que leva uma malha de porrada ou um tiro nos cornos. As mulheres são voluptuosas e dão sempre cabo da vida aos gajos. Os temas, recorrentes, envolvem honra, redenção ou um herói extraordinário que se ultrapassa a si mesmo em cada cena. Mas a violência em Scorsese é um meio e não um fim. Tal como os seus planos e a sua excelente montagem. Por curiosidade feita por uma mulher.

No último, The Departed, o senhor foi buscar a nata dos actores que fazem sempre muito bem deles próprios. Gajos rudes e algo murcões (será que é assim?) como Mark Wahlberg ou Alec Baldwin. Sacanas assustadores como Jack Nicholson. Mancebos meio perdidos como Di Caprio. Ou robots como Matt Damon. Tudo exemplo dessa masculinidade projectada na celulóide. Em Scorsese só há homens de pelo no peito e tomates de tamanho considerável. É histórico e os seus 30 filmes provam-no. Talvez seja por a própria pessoa ter um metro e meio e falar quase em falsete. Indo ao ponto da questão, Marty, como é chamado na indústria, é um gajo porreiro. Cria épicos como quem cultiva batatas e grandes histórias onde já tudo foi filmado. Esta última obra não é a melhor, mas denota frescura, o que não é mau para um tipo de 64 anos que anda naquela vida há mais de 40.

Palmas para Scorsese por pôr homens bonitinhos à porrada e depois passarem metade do filme com um olho roxo ou sem um dente. Isso é que é de homem!

Friday, November 10, 2006

Que ganda maquina!

O outro dia passou por mim um Porsche Carrera GT. Levei vários minutos a recompor-me da emoção, mas logo me saltou à mente que estava na presença do sucessor do Porsche 959 que só por si já era uma magnífica obra da engenharia humana. Que sensação de poder deve ser dominar os seus 612 cavalos, todos em galope por essa 2ª circular a fora. Especialmente assim ao final da tarde. Acelerar dos 0 aos 100km em 3.9 segundos deve dar uma jeitassa quando se está atrasada para ver o Benfica ou para os copos com os amigos.

Aquele era preto, mas tenho a dizer que entre o Guard Red, o Fayence Yellow, o Basalt Black, o GT Silver ou o Seal Grey é pena não haver um Green Nenuphar que seria aqui mais ao gosto desta pachanga e quizá do mulherio. Mas de qualquer das maneiras com aqueles pneus de 20 polegadas e os seus travões de cerâmica de 15 polegadas ali bem coladinhos já dava para fazer uma figuraça ao parar o carro em frente ao Jamaica.

Resumindo o único em que conseguia pensar foi Ganda Máquina!! E agora deixa-me ir ali que tenho a bifana a fazer.

Disclaimer: Nenhum dos factos contidos neste post foram resultado duma googlagem ou pesquisa em sites como a Wikipedia. São tudo fruto da míriade de interesses do mundo pachanga e qualquer asneira deve ser lida como erro ortográfico.

Thursday, November 09, 2006

Mas qual blog feminista, caramba?!

Diz que é uma espécie de blog feminista...
Uma vez, ainda vá que não vá... agora, duas pessoas a dizer que o blog é feminista e começa-se a estabelecer um padrão. Não é que o epíteto me arrelie e que não tenhamos já em alguns posts tentado roçar os limites do feminismo ou mesmo entrar por aí adentro... mas, caramba, nem só da queima de soutiens vive o feminismo e muito menos o mundopachanga!

Por isso mesmo (e após larga discussão entre um jogo dominó e apresentações formais a amigos e namorados que deixaram de ser imaginários) decidimos dar início a uma semana exclusivamente dedicada aos homens!

Dá-se assim início à...
SEMANA de TEMÁTICA MASCULINA no MUNDO PACHANGA


Sunday, November 05, 2006

Chiquito




Lindo!!!

Friday, November 03, 2006

Viva o ecletismo!!

Vivas para nós por sermos p'ra ai o único blog deste calhau onde se pode ouvir Madonna e ler José Mário Branco.

Thursday, November 02, 2006

Perfeição em canção

Inquietação

A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes

São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas

Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho

Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda


José Mário Branco