Wednesday, May 25, 2005

Donas de casa desesperadas

Vi, com agrado o começo de uma nova série. Já se falava dela há muito tempo, mas apenas estreou no Domingo passado no nosso pequeno país, que ficou em 11º no festival da eurovisão.
Desperate Housewifes foi do melhor que tenho visto e ouvisto nos últimos tempos. Houve até quem tenha dito que o "sexo e cidade" ao pé desta nova série parece a revista Maria (com todo o respeito pela revista Maria, da qual sou fã). A verdade é que a série é bastante mais profunda que as nossas amigas badalhocas do sexo e a cidade. Enquanto as nossas quatro amigas nova iorquinas discutiam a profundidade que deve ter uma vagina (um assunto também importante), as nossas amigas suburbanas e conturbadas colocam questões (muitas vezes a elas prórias) que temos medo de colocar, mesmo quando estamos sózinhas. É um conceito um bocadinho mais escuro e menos jolly, sem tanto sexo, mas acabando por chocar mais pela sua, mais uma vez, profundidade.

Gostei. Repetiu ontem à noite, 3a feira, lá depois da meia noite.

Blog pachangado

Já dizia a minha avó: Blog pachangado, blog parado!
Uma tá desempregada (eu!!), outra mora nos cascos de rolha de Lisboa onde não chega a net, outra é directora de coros infantis e prepara-se para emigrar para Itália, outra é contra escrever, a outra é contra computadores e por fim (last but not least) a restante pachanga decidiu hibernar numas caves escuras e húmidas para estudar.

Tristeza!!!
Fica este palco de tanta história bonita e salutar remetido a um vazio literário, sem novidades do mundo pachanga... Paciência, faz-se o que se pode!

Tuesday, May 17, 2005

Beijar ou não beijar

Barcelona é a cidade do sucesso. Não me importava nada de viver aí durante uns meses. O mais giro é que, em tempos, candidatei-me a um emprego para lá e estive quase a ser aceite. Morri na praia, quase a chegar ao daiquiri e à chaise longue.

Mas isso não interessa nada. Vim aqui para contar minha viagem de trabalho a Barcelona.
As elites estavam em peso na cidade catalã. Descobri que há dois tipos de pessoas: as pessoas que dão um beijo e as pessoas que dão dois beijos.
As pessoas que dão um beijos encaram este facto com a coisa mais natural do mundo, como se o facto de darem apenas um beijo os identificasse com uma espécie ou tipo de relacionamento apenas e só ntre as pessoas que partilham aquele código. Eu própria, muitas vezes, dou apenas um beijo a algumas pessoas. Repito: algumas. Como a minha mãe, pai, irmãs e amigos mais próximos. Um beijo na testa, um beijo na face, na mão, onde for. Mas não ando para aí a dar um beijo em bochechas indiscriminadas.
As pessoas que dão dois beijos já são mais flexíveis. Aceitam o facto de poder vir a dar apenas um beijo e vem este facto como uma força das circunstâncias e nunca como um hábito adquirido. E dão por vezes um beijo, nunca deixando de ter impregnado em seu inconsciente que são pessoas que dão dois beijos.

Não gosto de um beijo, mas dois às vezes também não são bons. O que me leva a um novo cumprimento: o abraçinho brasileiro. O abraçinho brasileiro é, até hoje, uma das melhores formas de contacto com outrém. Porquê? É aquilo e só aquilo, um abraçinho simples e puro, dado idiscriminadamente a quem aparece, seja ele o amigo de infância ou o médico que nos operou à embolia cerebral. Seja o taxista que nos resgatou de um beco escuro ou a professora da escola primária de 89 anos.

Desta forma, amigos e amigas, gostaria que fosse adoptado pela comunidade pachanga esta forma tão simples e bonita de cumprimentar. O abraçinho deve ter os mesmos direitos que os dois beijinhos da praxe! Viva o abraçinho! VIVA!!!

Um aplauso para Pachanrute

Uma grande ovação, uma pchangada de palmas para a nossa amiga Pachanrute, que teve a coragem e detrminação de vir escrever algo no blog. Espero que este seja um exemplo a seguir por outas pachangas e que estas possam finalmente sair do armário.
Um grande bem haja para a nossa amiga e muitas beijas de saudade de tempos distantes

PACHANRUTE VOLTA AO ATAQUE...

Depois de muita ausência, hoje dei por mim A EXPLORAR O FAMOSO BLOG PACHANGA e a ler os contributos das minhas queridas amigas...Esta mensagem é de SOS: COMO É QUE EU FAÇO O REGISTO NESTA COISA???Outra coisa ( não sei se apanhei o bicho das gajas irritantemente lamechas) quero dizer-vos que gosto bué de vocemesses e que ontem, a realização do nosso festival de tuna, trouxe-me um SAUDOSISMO FERVOROSO dos bons tempos... Ai saudades!Beijufas a todas Pachangas (15/05/2005)

Wednesday, May 11, 2005

Conto da pachanga- 2º concorrente

Eu acordei, como todos os dias. Lavei-me, coloquei o champoo, o amaciador, o gel para a cara, o antiséptico na parte mais íntima do meu ser e saí do banho. Enquanto milhares de gotas escorriam pelo meu corpo extremamente depilado e firme, como se de uma adolescente de 15 anos se tratasse, reparei que não estava só. Sim, um estranho estava sentado em cima de minha cama. Mas um estranho que ao revelar-se, se transformou numa cara familiar. Era o sr. Joaquim, o canalizador, que um dia antes, me tinha desentupido o cano. Agarrei com força minha toalha do IKEA à volta de meu corpo, com medo.
- O que está aqui a fazer???? - Perguntei curiosa.
- Ó menina,desculpe lá, mas o serviço ontem não ficou completo... uhhhh, hummm..., repondeu atrapalhado o supermário que me parecia cada vez mais atraente.
- Ah, mas o serviço é na cozinha e este é o meu quarto..., disse eu, enquanto sentia a minha face a ruborizar.
- Para dizer a verdade, dizia o homem de fato macaco, vim cá só por causa da menina...

Senti-me estremecer, naquele momento. Não sabia o que fazer, o que dizer, mas o meu coração empurrava-me para aquele homem peludo, de mãos grossas e calejadas, com aquele bigode farfalhudo e tom rosado vinho de suas faces.
- Senhor joaquim, não devia dizer essas coisas.... fico envergonhada...- disse eu, enquanto desenrolava a toalha e mostrava meus firmes seios.
-Pois não, afirmou o homem firmemente, saindo do quarto. Mas, menina, é bom ouvir, não é?
E saiu porta fora para não mais voltar.

Ovário precisa-se

Agradeço a quem tenha a amabilidade ou a possibilidade de me auxiliar. Um ovário, vá lá... é uma coisa quem ocupa muito espaço!

uma falopiana desesperada

A primeira contribuição para o concurso de contos eróticos da Pachanga

Aqui está o contributo desse grande companheiro e amigo, o único homem a visitar o pachablog, Nelo Pequeno.

"Era uma vez um snitarol lapatita de laivos niilistas e assertivos, que desbocado como Kadum, o Grande se deliciava com grandes e farfalhudas avózinhas, um dia serigaitas.
Atropelado, compareceram ao seu funeral 431 pessoas."
Eis o meu contributo.
Obrigado.
Aproveito para salientar, que se ganhar entrego meu prémio à Obra do Padre Inácio em Mesão Frio.

Tuesday, May 10, 2005

Será que pareço ter 16 anos?

Amigas e amigos;

Hoje pla fresca, ía eu toda contente para meu emprego prestes a expirar quando e deparo com um problema. Não tinha tabaco. Fiz um pequeno desvio e parei numa bomba de gasolina, perto da Ranhola.
Como sempre, saí do carro e dirigi-me ao balcão para comprar tabaco.
Eis a conversa com o senhor da bomba:

Pacharina - Era um Português Azul, sachavór.
Olhar desconfiado do senhor da bomba, seguido de um dedo que apontou para o cartaz que dizia "Proibida a venda de tabaco a menores de 16 anos".
Senhor da Bomba- Tá a ver este cartaz?
Pacharina- Tou... Mas o que é que isso tem a ver comigo?
Senhor da Bomba- Não sei... (tom irónico)
Pacharina- Eu já passei os 16 anos há muito tempo!
Senhor da Bomba- Isso já não sei...
Pacharina- mas vende-me o tabaco ou não???? (já com um tom irritado)
Senhor da Bomba- Tome lá... (enquanto franzia o sobrolho), mas não devia fumar...
Pacharina- Ai o c****!! Não vê que eu cheguei aqui de carro, se estou a conduzir tenho pelo menos 18 anos!!!!
Senhor da Bomba- Isso já não sei (o mesmo sobrolho franzido)
Pacharina- BUMMMMMMM!!!!!!!!

Foi aqui que virei costas e o vernáculo começou a jorrar por mim acima e por mim abaixo. Tive vontade de chegar lá e dizer: EU SOU UMA PACHANGA, UMA SENHORA COM CLASSE COM QUASE 25 ANOS, Ó SEU SACANA PEDÓFILO!!! Mas não, suavemente deslizei pla porta automática e entrei dentro do pachamóbil.

Sei que pareço jovem e esbelta e fresca que nem uma adolescente da MTV, mas há limites. A todos os senhores das bombas de gasolina que pensam ter o dom da razão, NÃO TÊM!!! Não podem rebaixar assim uma pessoa, só porque ela parece mais nova!! Devia ir ao oftalmologista para ele tirar as lentes britney spears que lhe pôs!

Concurso do conto erótico da Pachanga

Amigas:

Estão abertas as inscrições no mundopachanga para o melhor conto erótico da Pachanga, bem à semelhaça dessa grande publicação portuguesa, a Maria. Mãos à obra, quero ver essas badalhoquices, mas sempre com classe...

Monday, May 09, 2005

Ainda mais Chico Buarque

Hoje estou numa de romântica...
Aqui está uma das minhas músicas preferidas

Samba e amor
Chico Buarque/1969


Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade, que arde
E apressa o dia de amanhã

De madrugada a gente ainda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna a nossa cama, reclama
Do nosso eterno espreguiçar

No colo da bem-vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?

Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã

Mais Chico

"... Tenho um peito de lata
E um nó de gravata
No coração
Tenho uma vida sensata
Sem emoção
Tenho uma pressa danada
Não paro pra nada
Não presto atenção
Nos versos desta canção
Inútil..."

Vou partir naquela estrada

Sábias palavras as de Clemente... Partirei numa estrada, quiçá o IC19, pode ser que encontre o presidente da república...
Não sei o que será de meu futuro, mas esse só à pachanga pertence. Pode ser que aproveite para reflectir, ver o que fazer da minha vida, para onde seguir. Cesso hoje as minhas funções como jornalista estagiária explorada de um grande grupo de comunicação. Mas melhores dias virão, tenho a certeza. Serei uma jornalista não estagiária, que ganhará dinheiro, mas continuará a ser explorada por um grande grupo de comunicação. É esse o meu sonho.
Não é o de todos?
I'm getting cynical, amigas...

Wednesday, May 04, 2005

As memórias de criança

Muitas vezes, em conversas de café, damos por nós a falar da nossa infância. Esse é o primeiro sinal de que estamos a ficar velhas, que os tempo de infância feliz já lá vão... Falo por mim, na minha infância a televisão, os livros de banda desenhada tinham uma magia que me levava para os quatro cantos do mundo e me fazia sonhar...
Decidi fazer uma pequena busca nas minhas memórias e nas músicas que insistem em permanecer nas nossas cabeçinhas adultas...

1. A TURMA DA MÔNICA
Eu era grande fã dos livrinhos da turma da Mônica. Até hoje, quando me aparece esse precioso produto brasileiro, não resisito e faço uma visita ao Cascão, Cebolinha, Magali e Companhia. Para matar saudades da "golducha dentuça" e do seu coelhinho Sansão...

turma da monica

Continuando pelas ruas povoadas de uma memória semi destruída pelos anos de faculdade encontro uma música que ainda hoje cantarolo no banho...

Era uma vez os três
Os famosos moscãoteiros
Do pequeno Dartacão
São bons companheiros

Os melhores amigos são
Os três moscãoteiros
Quando em aventuras vão
São sempre os primeiros

Quando eles vão combater
Já não há rival algum
O seu lema é um por todos
E todos por um

O amor da Julieta
É o Dartacão
E ela é a predilecta
Do seu Coração

Dartacão, Dartacão
Correndo grandes perigos
Dartacão, Dartacão
Persegues os bandidos
Dartacão, Dartacão
E os três moscãoteiros
Longe vão chegar...


Dartacão, Dartacão
És tu e os teus amigos
Dartacão, Dartacão
Em jogos divertidos
Dartacão, Dartacão
Vocês são moscãoteiros
A lutar...

Como gostava de Julieta, Dartacão, Milady, Rechelieu, Atos, Porthos e Aramis... Um por todos e todos por um...

Andamos mais um pouco e deparamo-nos com o expoente máximo do pé descalço, o Senhor Tom Sawyer. Quem não se lembra deste rapaz, do amigo vagabundo, da família desnorteada e do irmãozinho Cid...
Cantemos irmãs!

Vês passar o barco rumando p’ró o sul
Brincando na proa gostavas de estar
Voa lá no alto, por cima de ti
um grande falcão, és o rei és feliz
E quando tu vês o Mississipi
tu saltas pela ponte e voas com a mente
Corre agora corre e te esconderás
entre aquelas plantas ou te molharás
E sonharás que és um pirata
tu sobre uma fragata
e sempre à frente de um bom grupo
de raparigas e rapazes
Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer
junto ao rio a passear, Tom Sawyer
mil amigos deixarás, aqui, além…
Lalallala

Uma memória espanhola (especialmente para as moças vilarealenses de santo antónio)
verano azul

O horror, a tragédia, o drama... Vários anos mais tarde, depois de trautear durante épocas da minha vida a música do genérico da Abelha maia e até a música do Villy (o namorado gay da Maia), descubro que a senhora que cantava a música em tom puro e casto é nada mais nada menos que Ágata, a mãe solteira que já não sente dor. Eis o pedaço de bela literatura que encontrei no magnífico suporte cibernético

Ágata diz: SE NÃO FOSSE CANTORA, SERIA OBSTETRA
Sérgio Lemos no Correio da Manhã

A ‘mãe solteira’ anda a cantar há 30 anos. Longe vão as Cocktail e a canção da Abelha Maia. A nova Ágata é mística, tem poder de cura e estaminé de reiki aberto em Chaves. Mas continua a subir ao palco e a gravar CD. O último é duplo e chama-se ‘O Meu Pequeno Fado’. Já está à venda.

Entre a Fernanda de Sousa, a voz da Abelha Maia, e a Ágata de hoje, o que é que mudou?

O tempo aperfeiçoa-nos e deixa-nos mais conscientes do que fizemos e daquilo que ainda temos por fazer. Resta-nos pedir saúde e paz de espírito para podermos concretizar os nossos desejos.

Mas lembra-se das gravações da Abelha Maia?

Sim. Ainda hoje há cassetes VHS e livros com a série. Eu cantei o tema principal do Tozé Brito.

E dobrava também a voz?

Não, a voz era dos actores com imensa pena minha. Eu só era a voz da Abelha Maia quando ela cantava.

Ainda consegue trautear essa música?

Sim. ‘Lá num país cheio de cor / Nasceu um dia uma abelha / tão conhecida pela amizade / pela alegria e pela bondade / Todos lhe chamam a pequena abelha Maia’.

Last but not least, que este post já vai longo, o ex libris das crianças inteligentes: Os amigos de Gaspar. A verdade é que eu nem era assim tão pequena, mas gostava tanto daquelas personagens em feltro, com cabelos esquisitos e músicas de intervenção que eu, na altura, não fazia a amínima o que era.
Mais um pedaço de boa poesia pelos senhores Sérgio Godinho e Jorge Constante Pereira 


Vale a pena ver
castelos no mar alto
Vale a pena dar o salto
pra dentro do barco
rumo à maravilha
e pé ante pé desembarcar na ilha
Pássaros com cores que nunca vi
que o arco-íris queria para si
eu vi
o que quis ver afinal

É tão bom uma amizade assim
Ai, faz tão bem saber com quem contar
Eu quero ir ver quem em quer assim
É bom pra mim e é bom pra quem tão bem me que

Vale a pena ver
o mundo aqui do alto
vale a pena dar o salto
Daqui vê-se tudo
às mil maravilhas
na terra as montanhas e o mar as ilhas
Queremos ir à lua mas voltar
convém dar a curva
sem se derrapar
na avenida do luar

Um post muito umpffff...

Amigas e amigos:

Hoje estou num dia umpfff...(para quem não sabe, umpfff é a bela da onomatopeia para um estado de espírito triste e soturno, um pouco chateado até...).
Para além de estar preocupada com uma amiga de quem eu gosto muito, o meu futuro profissional não se avizinha promissor...
Partilho convosco a minha tristeza, com a esperança de dias melhores. Os sol voltará a brilhar, acho eu...

Monday, May 02, 2005

Casamento debaixo de chuva

Nem de propósito, esta semana tive duas experiências com casamentos. No sábado desloquei-me ao norte de Portugal para ir ao casamento de Andreia e do Pedro, amigo de meu Mikas. O casamento foi o sucesso do costume, muita comidita, leitão e vinhaça à vontade do freguês. A pior parte foi mesmo os saltos que eu envergava, de 12 cm, que me faziam ficar lindérrima e elegantérrima, mas que transformaram meus pés em pequenos sacos de batatas sul africanas. Mas nós, mulheres com classe aguentamos sempre e até dançamos uma valsa com um sorriso nos lábios.
Chegámos ao local do casamento na 6a feira à noite. Fomos até ao bar do hotel, onde estava o noivo e amigos e aí ficámos a beber umas jolas. Mas, como sou uma mulher de trabalho, estava muito cansada e decidi subir ao chambre para dormitar e recuperar a minha beleza com um sono relaxante. O que aconteceu foi que de relaxante esse sono não teve nada! Não é que fui sonhar que me estava a casar? E aquilo não era um sonho bom, mas um pesadelo que não terminava. Acordei assustada e com suores frios. Assutei-me mesmo. Foi aí que percebi que realmente a ideia de casamento assusta-me muito. E falei com meu companheiro/ namorado/ compincha acerca disso e combinámos: ele não me vai pedir em casamento, pelo menos por enquanto... Por isso, amigas e amigos, não têm de se preocupar, não vão ter casório desta amiguita nos próximos tempos...
Como se um casamento por fim de semana não chegasse, ontem, pla noite, assisti a um fantástico filme "Casamento debaixo de Chuva". A película é deliciosa, com um argumento muito bom, boa música e umas cores que nos dão vontade de emigrar deste país. Mas não deixava de ser um filme sobre um casamento e ainda por cima um casamento combinado...
Deu-me que pensar... no casamento, na vida... E nós estamos a chegar aquela fase em que toda a gente desata a juntar os trapos e a casar como se não houvesse amanhã. Eu penso: será que estamos todos fadados para isso? Será que existem pessoas que não estão destinadas a dizer o sim, mesmo que tenham encontrado o amor? Será esta atitude um comportamento infantil de medo do compromisso?

Yupiiii, já temos contador outra vez!!

Amigas, povo em geral:

Já temos contador outra vez... A rapidez, o profissionalismo, a sagaciddae da administradora do blog proporcionou mais uma vez esta bela surpresa. Mais de 50 visitas em dois dias. O sucesso. A loucura. Só falta as outras pachangas começarem a escrever, mas não... temos vidas ocupadas, fins de semana a beber vinho do porto em cruzeiros no douro e engates a proprietários vinícolas.... Devem querer ser as ferreirinhas da pachanga!