Friday, February 12, 2010

Duas pessoas esquisitas num só vídeo

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Friday, February 05, 2010

Não é assim que se faz oh meu!

Fora as minhas reservas quanto a quem é e quem se faz de vítima em casos de falatórios e diz que disse, não deixo de ficar surpreendida com a surpresa de toda a gente pela fofoca se tornar o factor central de uma situação que envolve a alta política portuguesa. Isto porque a bisbilhotice e o mexerico são o motor que faz andar este belo país onde o sol ainda vai aparecendo para uns copos de vez em quando. Aqui mesmo, na nossa comunidade pachanga, o que seria de nós sem esses pequenos momentos de falar da vida dos outros? O que é preciso é usar o tom de voz adequado para cada situação, ver com quem é que estás a falar oh man e, quando, interpelado por mexericos sobre a sua pessoa, não se armar em menina e marcar logo uma luta na lama ou uma sessão de Wii.

O Mundo Pachanga é um blogue de gajas, e como nós gajas, temos experiência em mexericos para dar e vender, deixo aqui algumas propostas para quem estiver com apetites de manifestar as suas opiniões como se estivesse numa tasca de alcântara:

- Usar umas mamas falsas tamanho 36 copa B (se já as tiver abusar do decote). Assim como assim ninguém vai tomar atenção ao que estás a dizer.

- Pagar várias rodadas aos interlocutores. Ninguém se lembra grande coisa a partir do 15º whisky, do 20ª cocktail ou da 120ª mine

- Não usar as palavras nua, grátis, sapatos, Farmville, George Clooney, televisão, censura e Benfica

- Espalhar pelo meio do discurso expressões como 'aquele cara de uakari' quando se quer falar de 'alguém feio como a merda', ou 'ausência de percepção ocular' para dizer 'aquele tipo não percebe nada disto' ou ainda estrangeirismos como 'tenho de lhe fazer um Conan', para o caso de estar a falar de alguém que tem de ser 'despedido' ou 'dispensado'

- Se a ânsia de se expressar for insuportável precisamente no momento em que um miúdo giro ou uma gaja jêtosa se aproximam para um cumprimento de circunstância, o que naturalmente faz com que toda a gente olhe para a sua mesa, o melhor mesmo é desculpar-se para ir a casa de banho ou fumar um cigarro ou até mesmo improvisar uma dança estúpida. Deixamos até alguns exemplos: