O Festim
Como sabem, ou ficam a saber, realizou-se no passado dia 18, Sábado, o Jantar Pachanga & Friends. Foi um evento cheio de classe e bons momentos. Os convidados declaravam, entre uma dentada no lombo ou um gole da mais refinada sangria ou cerveja, que nunca tinham estado em tão excelsa festa. A finalizar o jantar, logo a seguir ao café trazido directamente das arábias, ao scotch destilado com a mais pura água dos alpes suiços e ao martini Verdum (um exclusivo Pachanga), tudo servido por jovens de kilt, a competição animou as hostes.
Criaram-se então 4 equipas marcadas pela fortuna, que neste caso consistiu em 20 papéis papiro com 4 frases em diferentes linguagens, dos hieróglifos ao cirílico, distribuídas pelos vários lugares da mesa do festim. Foram estas as denominações: Nobody puts Baby on the corner, Don’t put your heel down, don’t put your heel down, I carried a watermelon e This is my dance place. This is your dance place, verdadeiros dogmas directamente saídos das biografias não oficiais dos sábios Johnny do Utah e Frances da Virginia.
As provas consistiam em responder a um questionário sobre o Universo Pachanga, descrever em cinco frases o que é a Pachanga e demonstrar como seria a dança Pachanga. E depois de ter conseguido usar a palavra Pachanga 4 vezes na mesma frase, resta-me só dizer que os convivas deram um espectáculo assaz divertido, enfrentado sem medo o palco colocado a meio do salão e o olhar frio e crítico dos desconhecidos que faziam parte do outro convívio, um Congresso dos Estudantes de Física Quântica, que bebem Trinaranjus de Maçã, comem gomas e vêem episódios dos Friends.
Para abreviar aqui estão as definições de Pachanga com que nossos amigos nos presentearam.
Nobody Puts Baby on the Corner – Este grupo composto pela Duquesa Paty, da corte de Franca de Xira, a Ministra Anapovna, da República Independente de Alfragidovsky, o Professor Franciscus, da Universitat Musicale Barreirense e o Marquês Padilha, Senhor do Alto Mondego e da Rua do Cruzeiro escreveu:
- É uma dança latina, que devia ter aparecido no Dança Porca.
- É como o amor... é verde!!!!
- Um colectivo tresloucado de jovens com a mente no passado.
- É uma maçonaria pimba-foleira.
- É um elogio aos anos 80.
Don’t put your heel down, don’t put your heel down – Os excelsos membros desta equipa, que incluia a Diva Inêsita, solista do Teatri Nacionale du Barreiri, a Presidente Susana de la Rita, da República Democrática de Alenquer e Locais Perdidos no Mapa, o CEO John Megas, o homem por trás da Rã, Vírus Informáticos SA e o Conselheiro Gouveia, da Vila-Estado Figueirense, propuseram:
- Adoradoras de cadáveres e de verdosos.
- Dança da moda mencionada apenas no Dirty Dancing, que substituiu o cha-cha-cha.
- Reserva de Índios na Califórnia.
- Pessoas que dizem que bebem chá, mas só são vistas a beber cerveja.
- Casino em San Diego.
This is my dance place. This is your dance place – O único grupo exclusivamente masculino da noite, do qual faziam parte o Director Joseph Carlopov, dono do único grupo de comunicação da República Independente de Alfragidovsky e marido da Ministra Anapovna, o Dr. Marcus, Presidente da SAD do Sportivo Luxuoso de Biseu, o Principe Miguelito, herdeiro ao trono de São Domingos de Benfica e o Eng. Nelo Amelinha, vereador da Moral e do Respeito da Câmara de Trancão de Baixo, enunciou:
- Slogan dos camisas pretas no tempo do Mussolini: “Um lugar onde todos queremos estar”
- Provérbio Popular: “Homem que usa tanga ou está no Brokeback ou é Pachanga”.
- Substantivo Feminino que designa dança sul americana com forte agitação pélvica e descoordenada do movimento dos membros superiores.
- Adjectivo: diz-se daquela que usa verde a despropósito e que ri com demasiada frequência em ocasiões sociais não recomendadas pelo acto.
- Verbo: terceira pessoa do singular do verbo pachangar. Ex: Ela pachanga mal da boca.
- Advérbio: Pachanguissimo, grau superlativo relativo absoluto sintético analítico que designa um estado nirvana obtido através de vibradores com pilhas do lidl.
I carried a watermelon – A última e vencedora equipa da noite, agrupou o Druída Miguel, de Alenquerix, o Duque Serge, do Ducado Vila Franquense, o General Gonzalo, das legiões do Cruzeiro e da Parede e a Princesa Ana Bela, dos Persas de Odivelas. Aqui está o que escreveram:
P artido
A Alternativo
C ontra
H omens
A gressivos
N ojentos
G aranhões
A brutalhados
O movimento apresenta alguns comentários tecidos por algumas personalidades:
- “Cor da nova estação é oficialmente o Verde Pachanga! Instituído pelo Movimento Pachanga, torna-se o must das tendências actuais do mundo da moda”
- “Movimento Dogmático”
- “É uma pedrada no charco! Finalmente o sapo vira principe.”
- “Graças ao movimento pachanga a colina do sol tornou-se o destino mais desejado da população portuguesa”
- “Quando o movimento Pachanga chegar ao poder, toda a gente irá correr nua na Avenida da Liberdade”
- “É um blog do outro mundo!"
3 Comments:
Não são só os estudantes de física quântica que vêm os Friends... não é, minha amiga nerd?????????
Mas que mal tem a física quântica? Ainda ontem ouvi o Mourinho a afirmar também que Sometimes you see beautiful people with no brains. Sometimes you have ugly people who are intelligent, like scientists.
Pois fiquem sabendo que acho isto mal. Acho mal tratar assim os físicos quânticos. Viva a Física Quântica Hip e Fashionable.
Todos à 5 de Outubro já!
Pena que o relatório da noite não inclua o lamentável episódio de corrupção que determinou o resultado final. Como diz o povo no seu inquestionável saber,"pachanga que bebe amarguinha, está sempre pronta a dar uma ajudinha"
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