Wednesday, May 31, 2006

Semana da gaja nova

E quando não são os vídeos são as séries de músicas aleatoriamente escolhidas. Esta semana dedicada à gaja artista com tendências alternativas do pós anos 80 do século passado. E começamos com esta menina que parece estar sempre às turras com o resto do Universo. A também ex-namoradinha de Paul Thomas Magnolia Anderson.

Better Version Of Me

The nickel dropped
When I was on
My way beyond
The rubicon
What did I do

And the games that I can handle
None are ones worth the candle
What should I do

I'm a frightened, fickle person
Fighting, cryin', kickin', cursin'
What can I do

Oooh, after all the folderol,
And hauling over coals
What will I do

Can't take a good day without a bad one
Don't feel just to smile until I've had one
Where did I learn

I make a fuss about a little thing
The rhyme is losing to the riddling
Where's the turn

I don't want a home, I'd ruin that
Home is where my habits have a habitat
Why give it a turn
Stops
What did I learn

I am likely to miss the main event
If I stop to cry and complain again
So I will keep a deliberate pace
Let the damned breeze dry my face

Ooooh mister wait until you see
What I'm gonna be

I've got a plan, a demand and it just began
And if you're right, you'll agree

Here's coming a better version of me
Here it comes a better version of me
Here it comes a better version of me

Fiona Apple

Tuesday, May 30, 2006

Windooooooooo....



Esta que sim talvez seja das sequências mai lindas da história do Cinema

Thursday, May 25, 2006

Sorta Fairytale



Já sei o que pensam. Lá vem aquela chata com os videos. Ainda por cima com a Tori. Mas este vale a pena. Mete sapatos e tem o Adrien Brody. Até se desconta o facto da música ser das mais fraquinhas da sua loooonga carreira.

Estrela da Tarde

Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram

Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!


José Carlos Ary dos Santos

Tuesday, May 23, 2006

Matrix vs Sex and the City



Encontrei isto perdido pelo meio cibernético. E como diria Pacharina achei genial.

Tourada

Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.

Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.

Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.

Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.

Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.

Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.

Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...

Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.

E diz o inteligente
que acabaram asa canções.

Monday, May 22, 2006

Os tempos que mudam

Lordi

Onde é que andam os Abba? A Sandy Shaw? Até o traveca israelita?

Algumas dúvidas perdidas

A 2ª temporada daquela série que temos seguido todas(os) um pouco (seja por ódio ou vício) acaba esta semana lá pelos States, no entanto muita resposta ainda está para vir. Aqui estão algumas perguntas e claro, teorias.

1-Pergunta: Onde é que as meninas vão à depilação?

Teoria: Deve haver uma senhora muito bem arranjada e de manicure impecável que calcorreia os km de costa e de selva com a sua pochete maravilha. Já estaria na ilha antes dos nossos heróis porque terá ouvido dizer que é costume gente bonita ter acidentes de avião por aquela zona.
O mistério que a rodeia é a explicação para um rara capacidade de fazer 4 mãos, 8 buços e 16 sobrancelhas ao mesmo tempo. Pouco convencidas? Reparem no não buço perfeito da Claire ou na sobrancelha milimétrica da Kate.


2- Pergunta: Como é que o cabelo do Charlie está cada vez mais loiro e o corte cada vez mais fashion?

Teoria: A mais forte possibilidade é que uma daquelas personagens que lá andam em segundo plano seja o cabeleireiro Eduardo Beauté. Desaparecido da vida social portuguesa terá embarcado na fatídica viagem depois de ter ido estudar o chamado corte kanguru, um inovador pôr de cabelo inspirado pelo marsupial animal. Beauté será também o responsável pelo misterioso desaparecimento de todos os frascos de água oxigenada. Charlie é o seu único cliente porque prometeu compor uma ópera-rock baseada na vida do cabeleireiro e protagonizada por Vanda Stuart. Ultimamente correm rumores de que anda a fazer propostas a Sawyer para lhe fazer uma crista e depilar os três pelos que ele tem no peito.

3- Pergunta: Donde vêm as roupas novas e feitas à medida com que aparecem algumas personagens?

Teoria: É mais que provável que os Outros sejam na realidade estudantes de moda a fazer um estágio na paradisíaca ilha. De que outra forma se poderia explicar que as personagens que são raptadas ou que desaparecem sejam as que depois aparecem melhor vestidas? O aspecto maltrapilho e sujo com que se apresentam faz parte do processo de aprendizagem, num evidente recuo ao lado selvagem e puro do homem em confronto com a natureza. A guru e professora será a francesa Rousseau e diz-se que terá prendido o seu companheiro Giorgio, porque este sofre de demência por acessórios. O próximo passo será o naturismo e não haverá um episódio sem que não haja alguém a correr nu pela praia ou pela floresta.

4- Pergunta: Porque é que as gajas que fazem o amor na ilha sem ser casadas têm tendência a morrer?

Teoria: Sobre esta controversa questão a proposta com mais adeptos é a de que quem regula a ilha seja na verdade Elton John e que se estará a livrar de mulheres sem pudor que se dão a qualquer um. Ou até de todas as mulheres já agora. Quem não se importa é o gajedo, assim há menos lambisgóias a passearem-se semi-despidas pela ilha.


5 – Pergunta: Porque é nenhuma delas se atirou para cima do Dr. Jack até agora?

Teoria: É bem possível que o stress pós traumático e o efeito da ilha, tenha provocado um estado de completa paragem cerebral no mulherio perdido. As personagens Shannon e Ana Lucia terão encontrado a cura quando se encavalitaram no Sayid e no Sawyer, mas foi sol de pouca dura. Também o facto da personagem Kate ser uma mistura da de Glenn Close em Atracção Fatal com a Princesa Xena inspira decerto alguma apreensão nas outras.
Com tanta falta de carinho, os próprios Jack e Sawyer já começaram a desenvolver algum afecto comum, o que pode vir a comprometer a reprodução na ilha. E nos leva a...

6- Pergunta: Será que as meninas têm os ciclos menstruais normalizados?

Teoria: Esta algo sensível questão é imediata, se bem que não verbalizada, na mente de qualquer membro do sexo feminino que se imagine presa numa ilha deserta. A teoria é a de que o poder magnético do local tenha alterado todo o sistema reprodutivo de cada uma delas, permitindo-lhes engravidar mas não cumprir o ciclo completo. Ou isso, ou estão todas grávidas de pequenos anões coloridos e vão dar à luz exércitos de anõezinhos prestes a invadir o resto da terra.

Uma semana de passado

Eu sei que o 25 de Abril já passou e que, apesar de já haverem pachangas nos intas, estas músicas são de bem antes dos nossos pais terem sequer pensado em nos ter. Mas fica uma semana cheia daquele passado que ganhou o canto da imortalidade. E em português.

E depois do Adeus

Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder

Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci

E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...

E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós

Thursday, May 18, 2006

Já que estamos quase a bater no fundo...

... e até vamos a festivais de tunas... aqui fica um curioso objecto audiovisual.

A sequência

Monday, May 15, 2006

Conclusões do II Encontro Internacional da Pachanga – Torino’06

- Já não se fazem aviões como antes. Onde é que está a hospedeira a perguntar se é coffee or tea?

- 10 mochilas da Invicta não faz um povo, mas já faz uma considerável falta de gosto;

- Quem raptou os italianos giros e espadaúdos (aka Italian Stud)?

- 275832475 pratos de pasta, rucola, beringela, aipo, mozzarella ou pizza provocam cólicas e afins estomacais, só curadas por 23871028 margaritas fragolas

- É possível alimentar-se a Margaritas fragolas

- Já não há pachangas como antes, era vê-las às portas das lojas com ar cansado e abatido em vez de lá dentro a experimentar 8834785 camisolas, óculos escuros ou sapatos. À excepção talvez de Pachaxoila e suas camisolas às riscas amestradas.

- Há chapéus realmente ridículos

- Speck entrou directamente, e sem passar na casa da partida, para a secção do Mistério Pachanga, casos a investigar pelas Sete (raparigas aleatoriamente escolhidas) e seu cão de peluche viajante e dançante

- Há pessoas que fazem coisas realmente ridículas com chapéus

- Em Milão, existem torres e edifícios invisíveis ao olho humano, ou pelo menos, ao de uma pachanga, sonolenta e a tiritar de frio no primeiro andar de um autocarro de sightseeing, porque às vezes temos destas ideias...

- Os fashion italian studs Milaneses foram substituídos por filipinos sem pescoço e sem cobertura de chocolate negro;

- Um colete salva-vidas é um excelente chapéu. Aquele amarelo é que não faz pandant com nada;

- Seis pachangas cabem num sofá, se bem que com algumas dores lombares subsequentes;

- Correr nua em frente a um croma é o mesmo que correr nua em frente de todo um museu, é a chamada pdt (p##a da tecnologia);

- Mesmo depois de dez anos e 76597 mil visionamentos, ainda existem momentos do Dirty Dancing que suscitam calorada discussão entre Pachangas;

- Foram precisos dez anos e 76597 mil visionamentos em cima, para ficar esclarecido e registado que a Jenniffer Grey é para aí a pior actriz de sempre;

- Uma birra na Italia é coisa para mais de meio litro e 18471 idas à casa de banho;

- O number 2 raras vezes esteve in da house;

- A P#x$t# esteve demasiadas vezes in da house;

- O JC é cabeçudo e gosta de margaritas de fragola;

- Com tantas private jokes qualquer dia só falamos com meia dúzia de pessoas;

Foi maravilhoso e irrepetível. Quase tão bom como um fim de semana num campo de férias de meninos acólitos, que se ajoelham 12 vezes ao dia enquanto cantam o Cumbaya e o Põe tua mão na mão do meu senhor, acompanhados por rabecas e flautins... E esta é aquela altura em que me devo calar.

Obrigado por tudo Joana. Para o ano onde será? Praga, Nova Iorque, Papua Nova Guiné? Quem saberá? Iremos onde nos levar o espírito Pachanga e a pdc (p##a da carteira).

Beijooooooos, amigas.

Novos tempos

Elas reuniram-se. Para trocar fotos era o pretexto. Mas tal conceito não é o mesmo hoje em dia. Veio então o portátil, a pen, a banda sonora adequada. Já não se trocam fotos. Trocam-se ficheiros e pixéis. Essa intimidade do toque desapareceu. Num écran despersonalizado sucedem-se momentos e instantâneos. Mas não é a mesma coisa. A acompanhar já não se bebem bicas, engolem-se a medo cáfés mal tirados por oriundos do país do cacau.

Este fim de semana comprei um pedazo de tecnologia chamado máquina fotográfica descartável. Já as estou a ver, às fotos que saírem bem, expostas pelas paredes do meu quarto, qual quadro cheio de vida.

É para aí que se mija????

Ao contrário do que se passou com uma certa pachanga em Itália, quando se fala de casas de banho públicas, venho aqui contar a minha boa experiência por terras do parlamento europeu, cerveja e banda desenhada.
Aquilo é uma gente asseada, o povo belga. Deve ser pelo símbolo nacional ser um piqueno rapaz a mictar alegremente. Como diria Pacharita: coisa mai parva.

Ao contrário de Portugal, onde se encontram nas paredes de casas de banho coisas tão bonitas quanto estas, Bruxelas e mais propriamente o restaurante Belga Queen tem as casas de banho com o conceito mais estranho que alguma vez encontrei nas minhas jornadas cosmopolitas.
Transparência é o conceito. E unissexo também. As bonitas casas de banho ficavam por trás de uma cortina grossa, que não deixava antever os fantásticas retretes. Quando entrei, deparei-me com as casas de banho totalmente em vidro, sem qualquer espécie de protecção de privacidade para fazer o number one e ainda pior, o number two.
Parva, entrei para fazer o meu chichi, num stress descontrolado, com medo que a qualquer momento, entrasse um sujeito com bom aspecto que me visse agachada e com cara de parva. (como sabem, as pessoas quando fazem as necessidades fazem expressões estranhas)
O mais estranho foi que, ao estar a mictar, verifiquei que a porta continha um estúpido fecho. E pensei de mim para mim: “Da-ssse, questes belgas são mêmo parvos. Pôr um fecho numa casa de banho totalmente transparente!!!! Dahhhh, quem entrar vai-me ver a mijar à mesma”.
Felizmente a coisa foi rápida e não entrou ninguém. O mais bonito foi quando contei aos meus companheiros de viagem a minha aventura sanitária. Rapidamente um deles disse que se eu tivesse fechado o trinco da porta, como por magia, os vidros tornar-se-íam negros, conquistando assim a privacidade tão desejada em momentos como esses. Não me arrependo e assumo o meu erro de falta de cosmopolitismo. Bruxelas, me aguarda. Voltarei. E a minha vingança será terrível.

É só escolher...

1 misura di Tequila
1 misura di liquore alla fragola
4 fragole molto mature
1 spruzzo di succo di limone

Miscelare per alcuni secondi. Decorare con una fettina di limone e una fragola.

Margarita alla fragola

2 parti di tequila
1 parte di Triple sec
4 parti di mix agre
1/2 tazza di fragole fresche

Frullare il tutto e servire in un bicchiere un po' esotico. Servite.


Margaritas alla fragola

1 confezione di fragole congelate (283gr), 1 scatola di succo di limeata (succo di lime+zucchero ed acqua) congelato (170gr), 3/4 tazza di tequila, 1/4 tazza di Triple sec, 1/4-1/2 tazza di zucchero a velo a piacere, ghiaccio
sminuzzato.

Miscelare gli ingredienti con un mixer fino a che s'ottenga una consistenza
uniforme.
Si può conservare in freezer e mixarlo nuovamente appena prima di servirlo.


Margarita alla fragola

Liquori:
30gr di tequila
15gr di Triple sec
15gr di schnapps alla fragola (bevanda alcolica alla fragola)

Altri ingredienti:
15gr di succo di limone
15gr di fragole

Ornare il bordo del bicchiere con la buccia di un lime immerso nel sale.
Miscelare gli ingredienti sopra elencati con del ghiaccio e miscelate bene.
Versare nei bicchieri precedentemente preparati e servite

Thursday, May 04, 2006

E sobrevivemos...

... todas as seis. E mais viessem.

Pormenores nas próximas edições, quando voltarem todas e tenhamos mais tempo para não haverem discrepâncias no relato.

Wednesday, May 03, 2006

Adivinhem quem voltou.......