Wednesday, August 29, 2007

Pachanga moderno



Feist - 1 2 3 4

PS: O plano não corta. É absolutamente incrível. Porque se ainda estivesse paradito... Repito, incrível.

Coisas que não gosto nos franceses -Parte I - A baguette

Ainda me lembro como se fosse hoje, o dia em que adquiri a minha primeira baguette em França. Estava sol e uma temperatura amena. À porta da boulangerie, um homem comia um kebab. A senhora da padaria disse o habitual "Bonjour", na voz esganiçada que caracteriza as mulheres francesas. Foi uma experiência maravilhosa, a boulangerie tem doces e pãozinho quente e estaladiço, que é colocado higienicamente com as mãos (sem luvas ou pinças) dentro de invólucro de papel reciclado, pronto a ser levado para casa e degustado até à ultima migalha.

Depois dessa baguette, o mundo era meu e nada podia correr mal, mesmo depois da senhora ter tocado a minha baguete com as suas delicadas mãos.

No dia seguinte, e graças aos horários marados que tenho nesta terra do demónio, a tal boulangerie estava fechada. No centro da cidade sobram as épiceries dos árabes e indianos, abertas até altas horas da noite. Entrei e lá estavam as baguetes a olhar para mim. Pedi ao senhor, ó silvu plé, une baguette.

Sem que eu esperasse, o senhor pega na baguete com mão, que reparei estar enegrecida pela sujidade, crava suas unhacas já meias carcomidas na côdea e toma lá, coloca o pão em cima da bancada do supermercado, por onde passam centenas de mãos (quiça outras partes do corpo também) por dia.

Este estranho hábito, com o qual não me sinto confortável, é seguido por todos.
Há até aqueles seres franceses que, à saída das boulangeries, colocam a baguete debaixo do braço, qual jornal, bem junto ao sovaco suado e desatam a correr para apanhar um autocarro.

Os sovacos franceses serão tratados num próximo post. Merci.

Tuesday, August 21, 2007

O primeiro emprego!

Cá estou eu então a escrever o tão prometido post sobre o "primeiro emprego" de alguém que até agora nunca tinha feito nada de util (às vezes questiono-me se o estarei a fazer agora... acho que não)!
Depois de cerca de 4 entrevistas, quase 5 meses de trabalho a full time e experiências de trabalho em dois locais diferentes posso afirmar com toda a certeza que: TRABALHAR É UMA SECA!!! Vida de estudante volta, estás perdoada... quem quer deixar de estudar para ir trabalhar não sabe o que diz/faz... Tudo bem que é muito bom ver a conta bancária algo que recheada ao fim do mês, mas e a vida de borgas, onde podiamos dormir as horas que queriamos? E as férias intermináveis que chegavam a cansar?
Pois é... ou bem que temos uma sorte do caraças e o primeiro emprego é de patrão ou tudo isso acaba (a não ser que optem por andar feitos zombies o dia todo, porque preferiram sair em vez de dormir bem para o dia de trabalho que se segue). Para não falar nos fins-de-semana, que passam de dias em que não se faz muito (já que se aproveita o facto de nos dias de semana haver menos confusão na "noite") para dias em que das duas uma: ou passamos o dia em casa sem ver ninguém, só numa de descansar, ou curtimos à grande, dia e noite, já que são os únicos dias que não antecedem um dia de trabalho, e acabamos por não descansarmos nada tal como nos outros dias todos (zombies)!
Realmente fazendo um balanço só há uma vantagem que sem dúvida faz tudo isto valer a pena; se antes passava 3 meses a estudar e os restantes com peso na consciência por não o fazer, agora isso acabou... aquela sensação de chegar a casa, depois de um dia em que se faltou às aulas, e pensar "Fogo devia andar a estudar!" ACABOU =) Agora o chegar a casa significa verdadeiramente o "Ah que bom... não tenho rigorosamente nada para fazer" ainda para mais quando (por enquanto) limpezas, cozinhados, arrumações e outras coisas assim não fazem parte do meu vocabulário (nem da minha vida =P ).
Também é verdade que agora o dia parece maior... levantar às 7h em vez das 12h faz alguma diferença, mas eu preferia a noite, dado que o tempo a mais que passo a estar acordada é gasto por inteiro no trabalho!
Concluindo posso dizer que trabalhar é secante, mas como tudo na vida tem as suas vantagens e desvantagens e, se formos a ver bem, eu até tive alguma sorte. Trabalho na àrea que estudei, tive dois meses à procura de trabalho, após mês e meio de trabalho mudei para um sitio melhor, posso trabalhar usando um vestuário informal (por mais chique e cheio de classe que fosse andar de fato, sapatos de salto alto, etc. não há nada melhor que o belo do "téni" e da calça de ganga) e o melhor de tudo é que continuo com a vida de estudante, apenas alterei o tempo que supostamente passava nas aulas pelo trabalho e agr em vez de ter peso na consciência por não estudar tenho por não dormir, o resto é quase tudo igual.
Moral da história... estudem durante o maior tempo possível e quando não puderem mais trabalhem, mas não percam o espírito de estudante, nem o de Pachanga claro...

Monday, August 06, 2007

Que linda é a noiva!!!!!

Abro aqui um post a seis mãos sobre a boda do sucesso onde quatro Pachangas estiveram no passado fim de semana ( e digo seis porque não sei se Pachakitty está para aqui virada, mas pode passar a oito rapidamente, além de que sabemos que Pachaxoila está de férias e sem netes, por isso vai demorar a vir).

Ora, viagens do demo há-as e há-las. Estar duas horas para fazer 20 quilómetros é de levar uma pachanga ao desespero, mas a coisa acalma com noites como aquelas à beira lago e a companhia (claro).

Pacharina, passo para ti.