Friday, October 27, 2006

Depois de "O Diabo Veste Prada"...

"O Balsemão Veste Augustus"
Título original: Balsemão Wears Augustus
De: Mundo Pachanga
Com: Pachanxoila; Pachanes; Comboio Azul; Didi; Tininha; Tony dos Bifes
Género: Drama; Terror
Classificacao: M/18
Portugal, 2000-????, Preto e Branco, 141944654320 min.

Sinopse:
Pachanxoila é uma jovem recém-licenciada em comunicação social que consegue um emprego de sonho pelo qual "um milhão de jovens dariam a vida": ser coordenadora de emissão num famosíssimo canal de televisão. Mas depressa Pachanxoila percebe que nem tudo é "glamour" e lantejoulas no mundo da televisão. A implacável administração faz dela gato-sapato, assistente para todo o serviço, desde antender telefonemas a altas horas da noite e não poder desligar o telemóvel a ir buscar k7's e aturar o tony dos bifes. Será que estar ao serviço de um "diabo" que veste Augustus valerá mesmo a pena?
"O Balsemão veste Augustus" é a adaptação por Pacharina do romance de Lauren Weisberger e foi realizado por Pacharita, realizadora de alguns episódios da série "O Sexo e a Aldeia". Qualquer semelhança com a realidade (não) é mera coincidência!
"That's all."

Wednesday, October 25, 2006

As séries e a vida

Sim, eu confesso-me aqui viciada em séries televisivas. Desde os nove anos de devoção aos X-Files, ao sofrimento pela dose semanal de Lost, passando por saber quase todos os momentos pela ordem certa de seis séries de Sex and the City, o entretenimento norte-americano em forma de seriado tem nesta pachanga uma recipiente ferverosa.

Nas últimas semanas deram-me para as mãos um objecto que confesso não me convenceu na sua passagem pela RTP2, agora repetida em dose diária a uma hora considerável do início da madrugada. Mas vinha tão bem cotada a coisa que fiquei curiosa e comecei a ver o pilot por piada. Ia a meio do primeiro episódio e já tinha percebido que mais uma vez deixamo-nos levar muito facilmente por ideias pré-concebidas. A verdade é que estou a falar de L Word. A polémica série que trazia o redutor carimbo de ser uma série sobre mulheres gays. Depois de três epis já estava completamente agarrada, porque afinal trata-se duma série sobre mulheres. Sobre as suas paixões, os desapontamentos, os medos, os sentimentos. Com um grupo de actrizes cheio de química entre elas e, para bem do excelente texto, não apenas da física. Não tem o humor de Sexo e a Cidade, mas tem a mesma mensagem mordaz de que a mulher hoje em dia quer-se liberta e segura de si e das suas convicções, opiniões e sobretudo escolhas.

Dramática na sua essência, para mim atingiu o limite da tristeza na terceira e até agora última época (a 4ª começa em Janeiro nos E.U.). Não sendo o trama central, uma das personagens, a minha preferida devo confessar, bate-se com um dos nossos maiores medos como mulher, aquele que mais mata em conjunto com o da pele. Sim, estou a falar do cancro da mama. A maneira fria e por vezes chocante com que tratam todo o processo de diagnóstico, operatório e de tratamento, trouxe-lhe tanto realismo que dei por mim a tremer com a imagem daquilo acontecer dentro da minha família ou grupo de amigas.

Posso mesmo desde já dizer, que não sendo eu muito dada ao choro provocado por imagens ficcionadas, os epis Lifeline, Lifesize, Lone Star, Losing the Light e Lest we forget(3/6,7,8,10,11) com toda a carga simbólica incluída no título, foram das coisas que mais me marcaram nos últimos tempos. Esta música é de um dos seus momentos. E a coisa não acaba bem. Mesmo nada bem.

A todas as mulheres do mundo que sofrem directa ou indirectamente desta doença do demo, vai um abraço e um beijo gigante desta anónima abalada por mais uma vez compreender que a realidade está sempre na e para além da ficção.

PS: Desculpem o tema menos feliz da coisa. Eu prometo próximos posts bem mais alegres e fúteis.

A tradição ainda é o que era?

Para aquela que diz que é fácil identificar os meus textos pela sua apresentação no blog... hoje vou escrever como se não houvesse amanhã, como se estivesse bêbeda, muito bêbeda e sem quaisquer preocupações de cariz moral e ético com a acentuação e pintelhices ortográficas!!
Não o faço por ter ficado sentida de alguma forma com o comentário mas antes em homenagem à pessoa que ontem me atropelou e que também ela, estava bêbeda, muito bêbeda!
Bem...uhh, ahnn, não foi bem um atropelamento... quer dizer, foi um acidente... ou seja, foi um piqueno choque...isto é, foi qualquer coisa ali para os lados do de Marquês, mesmo juntinho à ex-fábrica de mantas de de St.Marta e "ao tasco" onde se reúnem os futuros srs.dótores deste país (acabadinhos de passar a cadeiras com nomes assustadores!)
Para além das 14 vodkas e das 9 imperiais n sei o que passou pela cabeça da xôtora que a fez cambalear até à minha viatura cheia de classe (eleita Carro Pachanga por maioria!) e que até estava parada.
Tinha um olhar demente assim já a amandar para o tolo e decidiu apodrecer em cima do meu capot. "Epá, não me vomites o carro!" foi tudo o q lhe consegui gritar antes de reparar que continuava a chover e os limpa-pára-brisas estavam a trabalhar... está-não está, está-não está, em cheio na cabeça da pessoa trajada academicamente e prestes a apagar! Não reagi de imediato. Vacilei inconscientemente... no fundo talvez me apetecesse deixá-los a mexer, confesso. (Algum tipo de trauma com pessoas trajadas que fazem figuras tristes?! hummm, não me parece...)
Uma outra doctor-to-be ainda a tentou agarrar mas a vontade de ir espetar com os gadabulhos na parede da pastelaria da esquina era muita... e se não parecia mesmo um toiro lindo prestes a enfrentar uma pega de caras andava lá muito perto!
Lembro-me de muita coisa dos meus anos na faculdade, tão longos que quase podia ter feito um crédito à habitação com um longo período de amortização e um spread de 0,1%, mas não me lembro de algumas vez se chamar a ambulância do INEM para vir buscar qualquer uma de nós às 5 e meia da tarde.
Lanço a discussão... será que a tradição ainda é o que era? Será que os meninos e meninas das privadas bebem mais do que os das estatais? Será que o pessoal das comissões de praxe bebe mais do que o pessoal das tunas?!
Será que fomos umas "meninas" nos nossos anos loucos?!
Será diferente andar numa ambulância do INEM e numa da Cruz Vermelha?

Concurso do conto policial da Pachanga

E depois do grande sucesso do I Concurso do Conto Erótico da Pachanga, e como se aproxima a grande velocidade o II Aniversário deste blog de classe, fica aberto a competição para o Conto Policial da Pachanga.

Por isso, corram, esfolem-se, arrastem-se, mas participem. Ficamos à espera dessas histórias de morte, traição, sangue, tudo o que vos vier à mente. E quanto mais gore melhor, por favor.

O segundo capítulo

Lista de items pachangas comprados na cidade que recebe o melhor musical de todos os tempos

Londres é a cidade da moda, da coltura, das compras, No entanto, uma pachanga remediada como eu depara-se a cada esquina com tentações pachangas, desde o sapato, até ao vestido e nunca esquecendo esse item fetiche, o chapéu. O parco orçamento disponível apenas me possibilitou adquirir os seguintes objectos, sempre na perspectiva da pechincha.

- óculos de sol (curiosamente o tempo veio a revelar-se solarengo e pouco foggy, para a felicidade de um pequeno ser mediterrâneo)

-collants de renda do sucesso, que já se rasgaram na zona da fnoc ou fnoque ou mesmo fenoque, depois de os ter experimentado uma vez

-chapéu de chuva daqueles mini mini mini, que se transformam quase em porta-chaves e que também já se partiu, foda-se depois de eu ter dado 8 libras por aquela merda em momento de desespero molhado. Já agora, já é tempo daqueles ingleses emproados levarem com o euro, tal como nós. A libra é uma grande chatice.


As piéces de resistence (compradas na melhor livraria do mundo)

- Seis, amigas, seis romances de Jane Austen num só livro. Literatura light dos inícios do século XIX para o resto da vida

- Finalmente, o romance mais procurado. "Breakfast at Tiffany's", daquele tal de Truman Capote (um rapaz que escreve bem como tudo). Já lido, há a apontar enormes diferenças do filme e a impossibilidade de imaginar a personagem Holly noutro corpo que não o da Audrey Hepburn.

E sabeis aonde vou amanha?? (ou talvez hoje, depende da hora em que virem o post)

Não me batam. Pachanxoila, Pacharita, as cinéfilas de serviço, por favor respeitem a minha vontade. Amanhã colocarei meus pequenos pés no cinema São Jorge para a antestreia do filme mais esperado do ano, quicá do mês, mesmo. "The Devil wears Prada". Darei o relatório completo assim que possível. E tenciono vê-lo mais uma vez, quanto o círculo pachanga se juntar e não deixar pedra sobre pedra nos cinemas lisboetas, como, aliás, já é um hábito.
Umpffff, desculpem.

Ass: Judas Pachariotes

Tuesday, October 24, 2006

Ele esta no meio de nos





In Uma Pachanga em Londres, 2006

Friday, October 06, 2006

Agora...

... sim.

Ao som de João Simão, ninguem ninguém nos poderá dizer que não somos sinómimo de classe. Como aguentámos tanto tempo sem esta maravilhosa voz da cantiga ... ligeira portuguesa. Para a semana tem Claudia e tem Isabel, adivinham quem é?

Wednesday, October 04, 2006

COMO 732?!?

Atão... pois parece que... ouvi "dezer"... que as carreiras dos autocarros da Carris mudaram de numeração e passaram a ter um 7 antes da numeração antiga (?)
Informação para as pessoas que fazem do quiz um modo de estar na vida... "a rede de autocarros utiliza uma frota de 785 autocarros, sendo 616 standard, 40 minis, 39 médios e 90 articulados". Informação importante e a reter.
Talvez daí a opção de aumentar a numerção na ordem das 7 centenas... que é como quem diz: "tão cedo não vamos comprar mais autocarros por isso bem que podem ficar à espera dos restantes 15 que eles tão cedo não vão circular!! Ah, e depois já viram a trabalheira que era mudar outra vez o logotipo e investir na divulgação... Não, não, a nossa frota não vai passar dos 799 autocarros!!"
Dando a informação o lugar à indignação...
ACHO MAL! MUITO MAL MESMO!
É uma parte do nosso passado que se está a perder. Um bocado da história pessoal ou colectiva de cada um.
Como haveremos de lembrar a primeira vez que falámos com certa e determinada pessoa no 32 a caminho do estágio de Janas? Não é a mesma coisa dizer que "começámos a falar" no 732...
Como lembrar aquela viagem de 23 e a paragem na "Meia-Laranja" onde entrou o carocho acabadinho de levar uma sova que pintou de vermelho-sangue as portas da frente? Não é a mesma coisa dizer que era o 723, pois não?
E daí...
Talvez os números dos autocarros da carris não tenham assim tanta importância. Mais do que dos números lembramo-nos das pessoas que estavam connosco... basta lembrar o regresso de um grupo à saudosa Rua da Junqueira e uma amiga que por pouco não se "engalfanhava" com o senhor da carris porque era portadora de passe. Não me lembro do número do autocarro... mas ainda hoje ela é minha amiga!
É assim, meus amigos, ninguém, ninguém poderá mudar o mundo... nem mesmo os senhores da carris!!!

Tuesday, October 03, 2006

Conan e os Emmys



Muito bom!