Wednesday, March 28, 2007

Ugly Betty



Uma mistura de Devil Wears Prada com telenovela sul-americana. E a grande candidata a série pachanga do ano.

A p*** da idade


Fui comprar um corrector de olheiras e a senhora deu-me um anti-rugas. Porque eu (já) mereço.

Wednesday, March 14, 2007

O email pachanga

Pachanga que é pachanga, não consegue decidir nada apenas com um email. Aliás, acredito que gaja que é gaja consegue bater o recorde maratonal dos emails "enlarge your penis", que todas nós recebemos nas nossas caixas de correio electrónico. A pachanga caracteriza-se por duas coisas essenciais:

1. Ter uma agenda preenchida com actividades que vão da manicure, pedicure, passando por salvar a vida de pessoas ou mesmo orientar grupos de crianças desafinadas

2. Gostar de enviar mail atrás de mail, rebatendo o anterior, prevendo o seguinte, mandando piadolas sobre a fictícia cauda de uma das pachangas, confundindo as outras restantes 6 pessoas aleatoriamente escolhidas, etc...

O facto de nós trocarmos cerca de 30 emails para combinar um café é exemplo disso. Mas esta semana a prova irrefutável de que não sabemos comunicar por email surgiu. Não é que ligámos umas às outras e conseguimos beber uma cafézada em menos de nada, em que apenas uma das pachangas se esquivou??????
Seremos nós mulheres orais?
Ou gostaremos apenas de continuar o blog via mail, expondo as nossas questões, aí sim, numa esfera de intimidade muito mais permissiva a devaneios?
Ou somos apenas umas tolinhas?
Eu voto nesta última hipótese.

Tuesday, March 13, 2007

O meu primeiro IRS

À semelhança de "o meu primeiro pónei" ou "o meu primeiro vibrador", hoje iniciei a minha vida realmente contributiva. Foi a loucura. Anexos para aqui, anexos para ali.... ai que não tenho facturas, ai que não sei os valores certos, etc... Na graça do Senhor, há por estes lados do Cruzeiro um vizinho amigo e contabilista, que disponibilizou algum do seu tempo em troca de um faustoso repasto borregal e que desbravou a meu lado, enquanto eu mandava gritinhos parvos cada vez que aparecia um novo anexo, o maravilhoso mundo das declarações de IRS online.

Devo dizer que me sinto realmente crescida hoje. Depois da nossa pachanguita júnior ter arranjado o seu primeiro emprego, depois da pachanga mais chique de todas se ter tranformado numa luxuosa personal assistent de um director do sucesso, sinto que a pachanga ganha terreno. Conquistamos o mundo do trabalho, contribuimos e talvez consigamos ir a Nova Iorque em 2008. O reembolso dos IRS vai directamente para a conta que havemos de abrir para o efeito. E vocês?

Thursday, March 08, 2007

Reedições e novas conclusões

"Hoje é dia da gaja. Não sei se gosto da nomenclatura. É bom ter um dia para mim, que sou gaja, mas ainda não me aconteceu nada diferente dos outros dias. Ninguém apareceu com flores. Ninguém apareceu a cantar "girl, you'll be a woman soon". Não há confettis nem serpentinas. Nem sequer estou com o período. Apenas o google pôs o simbolo feminino no site.
Isto leva-me a pensar que pachanga que é pachanga não acredita neste dia. Pachanga que é pachanga celebra a sua pachanguice todos os dias, gritando ao mundo a sua condição de mulher com classe, que come scones, ouve bonnie tyler e corre nua pelas ruas de sua cidade."
Divagação pachanga postada a 8 de Março de 2005

Vamos lá ver as diferenças:
Apesar de hoje não ter recebido flores, vivas e cançonetas bonitas, devo anunciar que me sinto muito mais gaja. Mas daquelas irritadas e chatas. Período. Dores de cabeça, a gosma que persiste nos meus pulmões já lá vão uns meses.
O google hoje cagou em nós. Umpfff.
Andam para aí umas e outras a falar no poder do feminino e a gritar coisas. Pois deixem-nas ser activistas e psicanalistas que falam de falos repressores. Eu levanto a minha caneca de chá e pisco o olho a todas as gajas. Não precisamos de estas merdas,pois não? Não precisamos de estar sempre a mostrar ao mundo o quão maravilhosas somos. Quem quiser olhar, que olhe com mais atenção. Nós não saímos daqui. A subtilez é a nossa melhor arma.

Pacharina, in "A ceptical approach to the new feminism", Editora Pachangas Desnudas, 2007

O que se aprende em repartiçoes de finanças

- Que é preciso meter mais moedas nos parquímetros (m###a para os srs sapinhos, mas va lá tive sorte);

- Que o nr 22 pode ser a coisa mais irritante do mundo;

- Que dá para escrever posts inteiros;

- Uh, uh, lá passou mais um número, já só faltam 11...

- Que era incapaz de trabalhar num sítio assim;

- Que se esgotam mentalmente todas as falas do Dirty Dancing;

- Que deve ter sido numa destas bichas que a Bonnie Tyler perdeu a voz e a elasticidade da pele;

- Que quando somos atentidos não resolvemos nada do que fomos lá fazer, sobretudo se não entendermos nada de sucessões e herdeiros;

- Que deve ser por trabalhar num sítio assim que ninguém é simpático na função pública;

- Que ainda bem que existe a internet e posso por a declaração do IRS sentadinha em casa;

- Que ainda vou ter que lá voltar...

Wednesday, March 07, 2007

É impressão minha ou...


... a RTP hoje parece a noite dos mortos-vivos?
E porque é que em Portugal há sempre momentos embaraçosos, como quando a São José Lapa, essa grande pachanga, quase que beijou na boca uma jovem altleta paralímpica???? Nos óscares e nas grandes cerimónias internacionais não se vê nada disso... Seremos nós o povo do "põe aí a câmera a filmar, ó tony, ca gente canta aqui umas coisas e chamamos umas pessoas ao palco e prontos, tá feito"??? E porque é que teimamos em cantar as mesmas canções, year over year?? E porque é que quando mostram aquelas VTs do sucesso, com imagens antigas de desporto, há sempre um slow motion da chegada à meta, acompanhada por Vangelis ou por aquela música dos tempos de glória???

Dúvidas de quem só viu os últimos 26 anos da TV portuguesa. Se esses foram maus, imagino os anteriores. Desgraçados dos nossos pais.