Tuesday, November 29, 2005

Ele sim, é o verdadeiro candidato alegre


Palavras para quê? (a seguir a esta frase não devia escrever nada, para manter alguma coerência, mas aqui vai):
Manuel João Vieira, himself, candidato à presidência. Why not? Soares sentou-se em cima de tartarugas mutantes das Seischelles, Cavaco comeu bolo rei de boca aberta, Jerónimo dançou com a avózinha, o Alegre é triste e o Louçã não gosta de maça.
Vieira, músico, pintor, rima sem pudor, mostrando ao mundo que o nosso vomitado para ele é esparregado e que as putas do Tirol apreciam picha mole.

Votemos então. Ou não.

Saturday, November 26, 2005

Parabéns à quase melhor banda de Lisboa, Figueira da Foz, Torres Novas, Coimbra e arredores

Pois é, uma mítica banda, celebrou ontem o seu nono aniversário. Qual conjunto Maria Albertina. A longevidade deste agrupamento faz-me pensar que, mais que o gosto pla música e pelo noise esquizofrénico partilhado pelos 75674365 músicos que já fizeram parte da banda, os Derrepentemente (esta é a minha versão do nome da banda) existem há tantos anos pela mística transmitida pelo nome, pelo facto de serem todos uns pulhas que não conseguem dizer que não e porque, acima de tudo, estes gajos gostam é de se enfiar numa cave húmida e sem janelas e tocar música. Só espero que continuem a fazê-lo. Se não, quem se vai esquecer que ir à pesca do esturjão conserva a união familiar????

Nota: Veja-se que eu estive quase para ser uma Profiterole Dançante ao serviço destes senhores. Isto faz de mim uma espéie de groupie, sem as badalhoquices pennylaneianas.
Parabéns!

Thursday, November 24, 2005

Não se passa nada

Estranho é, meus amigos, que a minha vida esteja tão calma. Quase arrepia. Não se passa nada, não há encontros de terceiro grau com seres verdes e pessoas pequenas, nem mesmo um sonho mais animado que me faça ter assunto para escrever. Parei, estagnei, meu karma de episódios sui generis me abandonou, serei mais uma, no universo finito de uma vida normal.

Estou desesperada. Eu, sem nada para contar? Um caso certamente clínico. Ou talvez uma vida desinteressante, sem a aventura de outros tempos.
Preciso de ajuda. Pensei que pintar o cabelo de duas cores diferentes me ajudasse, mas parece que a minha cabeça listada apenas repousa em cima do pescoço para as funções básicas da alimentação e afins.

De olhos molhados, de mãos unidas em busca de uma luz, em oração, peço ao universo que me envie um sinal. E já agora que seja de ADSL, que ainda não consegui instalar a merda do Sapo lá em casa.

Respect the Pink


Para mim ela será para sempre a mulher que usou uma peruca cor-de-rosa, sem perder a classe e sem parecer algodão doce da feira popular (Deus a tenha).

Monday, November 21, 2005

Um livro muito Pachanga

Nas palavras da própria é o resultado do muito que aprendeu com a personagem que fez no Sexo e a Cidade.
Verdadeiro caso da realidade ultrapassar a ficção (ou mero golpe publicitário), segundo a revista muito cor de rosa donde recolhi esta informação perfeitamente inútil, Kim, com uns bem conservados 49 verões, primaveras, outonos e invernos, namora um jovem de 20 aninhos justificando o facto por gostar que eles a deixem dominar entre lençóis.
Afinal Samantha Jones anda por aí.

Thursday, November 17, 2005

Post em dois actos (muito) rápidos

I acto

Sarau literário da Pachanga e entrega de prémios do fantástico concurso do conto erótico da Pachanga.
Este item está em apreciação junto à comunidade e brevemente será anunciada uma data e um local para tal evento.

II acto

Quem quiser correr nú, actividade tipicamente pachanga pode inscrever-se aqui . O meu nome já lá está.

Monday, November 14, 2005

Hiper, super, mega pessoa do dia!!!

Adquiri este pedaço de obra prima pachanga. Não estou em mim de contente. Mais pachanga que isto é difícil...
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Friday, November 11, 2005

Agência Lusa, a nova Maria

Um pénis com o dobro do tamanho fez de Ricardo um homem feliz

Por Sandra Moutinho, da Agência Lusa Lisboa, 10 Nov
Ricardo tem 29 anos e acredita que no pénis o tamanho conta e muito, tanto que hoje, que tem um órgão com o dobro do tamanho graças a uma cirurgia, sente que é um novo homem e muito mais feliz.
A cirurgia fez maravilhas ao Ricardo que é um exemplo de como uma tesoura, um bisturi e muitos euros podem mudar a vida a um homem que nasceu com um pénis pequeno.
Este tipo de intervenção é hoje analisada durante o primeiro Congresso Nacional de Cirurgia Plástica que decorre ate sábado em Cascais.
O tamanho não era, contudo, o único problema no órgão genital do Ricardo que, devido a uma má formação congénita, não conseguia urinar direito.
A viver em Espanha, há muitos anos que este português acreditava que um dia a sua sorte ia mudar, embora continuasse muito infeliz.
"Desde os meus 15 anos que vivia frustrado com o tamanho do meu pénis, o que me impedia de estar com outros rapazes num balneário ou de ter relações sexuais com algumas mulheres bonitas", contou à agência Lusa.
Por esta razão, Ricardo optou muitas vezes pela masturbação e não por relações sexuais, até para "evitar os comentários entre as mulheres", disse.
Foram tempos difíceis e de isolamento para o jovem que um dia, ao assistir a uma entrevista do cirurgião Biscaia Fraga na televisão, tomou a iniciativa de mudar o rumo as coisas e, principalmente, o tamanho do pénis.
"Vivo em Espanha e conheço alguns cirurgiões, mas nenhum se mostrou tão sério e transparente como o Biscaia Fraga, nas mãos de quem pus o meu problema", adiantou.
A cirurgia tem três fases, percorridas com intervalos de cinco semanas, duas das quais Ricardo já ultrapassou e que consistiram na retirada da pele que indevidamente estava na glande e na colocação de enxertos feitos com gordura de outra parte do seu corpo.
Ricardo tem ainda de realizar mais um enxerto, mas as coisas parecem estar a correr bem. à noite, tem de usar um extensor ao longo do pénis, mas nem sempre o faz, por causa de alguma "preguiça", confessa.
Apesar de ainda não ter dado como concluída a intervenção, Ricardo já goza os efeitos, pois o seu pénis tem hoje o dobro do tamanho quando está flácido e mais dois centímetros quando esta erecto.
Isto significa que, actualmente, e conforme faz questão de salientar, Ricardo tem hoje um pénis que, quando esta flácido, e maior do que os dos restantes europeus e, erecto, diz, não deixa créditos por mãos alheias.
Se fisicamente as mudanças foram visíveis e traduziram-se em centímetros, psicologicamente Ricardo afirma-se "um novo homem".
"Podemos ter tudo na vida, carros, casas, barcos, mas se não temos um pénis de que nos orgulhemos, não nos sentimos homens", disse.
As relações sexuais deixaram de ser um tormento para Ricardo que acredita ter hoje uma namorada mais feliz.
E se, por um lado, acha que a performance sexual não se resume ao tamanho, responsabiliza o pouco tamanho que o seu pénis tinha pelo fraco desempenho na cama.
"O tamanho não é tudo, mas como tinha muitos bloqueios psicológicos, muitas vezes nem sequer conseguia uma erecção, pelo que recorria a estimulantes sexuais", adiantou.
Ricardo acredita que o cirurgião Biscaia Fraga é um "verdadeiro herói" porque lhe `deu+ "um pénis grande, duro, bonito e direito" e, por isso, nem se importa com os 6.000 euros que custa uma intervenção deste género.
"Tudo o que fazemos é em função do sexo e do amor e isso não tem preço", concluiu.


Fonte: Agência Lusa

Wednesday, November 09, 2005

Um sapo pouco amigo

Reparem como existe uma simpatia crescente pelos sapinhos. Eu sou uma delas. Tenho o meu fiel companheiro de travesseiro, o "Sr. Sapinho" e acho uma graça às façanhas daquele sapo multifacetado.pt.
No entanto, o sapo é falso e enganador. A ADSL do Sapo pode revelar-se uma verdadeira espiral do mal, que nos puxa para as águas profundas de um modem sem vida.

Ontem estava super excitada. "Vou ter a ADSL hoje", pensei eu, enquanto comia pão com marmelada. A senhora do Sapo disse que tudo ía correr bem. E eu acreditei nela. Mas nem só o Sapo tem culpas no directório. Ah e tal, os Macs são melhores que os PC's, ah e tal, Macintosh é que é bom... Dou a minha mão à palmatória aos que possuem um simples, belo e popular PC...

Mas lá continuei, na senda da instalação daquele pequeno animal em minha máquina branca e vistosa. Linha de atendimento. Passei por várias pessoas para ajuda, mas os trabalhadores sapenses, entediados por um turno nocturno, não me podiam ajudar. Paciência. Lá encontraram um, prós lados de Pampilhosa da Serra, que disse uma vez ter visto um Mac.

Levantei meus braços esguios e bronzeados aos céus, mas a hora passada ao telefone com tão prestável assistente de nada me serviu e a net ainda é uma miragem para o meu computador.
Resignada a um destino tão cruel, fui-me deitar, depois de ter passado várias horas ao telefone com o trabalhador sapense, ontem transformado em melhor amigo.
E hoje, como sempre, acordei e tomei o pequeno almoço. O leite foi servido numa caneca com sapos.

Sunday, November 06, 2005

Olhá rainha da Pop...

Madonna. Senhora de 4o e tal anos, mãe de dois filhos, agora toda metida naquelas coisas da Cabala (palavra que em portugal é muito utilizada por dirigentes desportivos e presidentes de câmara). Mulher com cabelo ruivo, mulher com cabelo loiro, mulher com cabelo escuro. Mulher espiritual, mulher carnal, mulher homem, mulher. Destas há poucas. Quem não gostaria de ser todas estas mulheres ao mesmo tempo??

Friday, November 04, 2005

Não resisti...

Não resisti a colocar esta bela cançoneta no blog. Muito pachanga, sem dúvida, esta Rita Lee...

Amor e Sexo
RITA LEE

by Cilze Mariane Costa Honório, Rita Lee, Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor

Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte

Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval

Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...

Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade

Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois

Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós,
E demora

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval

Amor é isso,
Sexo é aquilo
E coisa e tal...
E tal e coisa...

Wednesday, November 02, 2005

Post automóvel

Tenho um autorádio. Finalmente, passados anos e anos de gadgets tenho um dos verdadeiros. Com leitor de cd's, mp3 e rádio do sucesso. Até tem um comando. Yupiii, felicidade extrema!

Nota: Um grande agradecimento pachanga ao colega Marmota, que teve a amabilidade de colocar o meu novo rádio no meu pachangamóbil. És um sucesso.

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Tuesday, November 01, 2005

Muco, para que te quero?

Perdi alguns dos momentos mais emocionantes da viagem a Londres devido ao meu nariz. Logo no primeiro dia da estadia, a diferença de temperaturas ou a gripe das aves (who knows) provocaram em mim arrepios de frio e muco que parecia não ter fim. A Amazónia ficou mais pobre devido à minha intensa e extensa constipação, que proporcionou aos transeuntes londrinos a mais bela sinfonia interpretada por um nariz e um lenço de papel, numa osmose perfeita de Inverno.
Mas como comecei este post, o meu nariz pingudo impediu-me de aproveitar ao máximo momentos importantes da viagem e da minha vida.
Vejamos:

1º momento não aproveitado

Cenário: House of Communs (Houses of Parliament)

Situação: Ao assistir a uma sessão dos Communs sobre “tax revaluation in Wales”, a minha presença entre os senhores conservadores e trabalhistas foi reduzida a apenas alguns minutos, por entre os olhares chocados das pessoas que populavam as bancadas confortáveis das galerias daquele local histórico.

A Razão: Falta de lenços de papel, o que fizeram com que eu, com um muco que mais parecia lava incandescente do vulcão de Krakatoa, tivesse de fungar incessantemente até algumas pessoas se sentirem incomodadas com a fungação cada vez mais intensa.

Solução: sair o mais depressa possível, sem apreciar a House of Communs, em direcção a uma qualquer casa de banho, provida de metros de papel higiénico, antes que a minha écharpe pudesse servir para amortalhar o muco, que de meu nariz teimava em sair.

2º momento não aproveitado

Cenário: Palácio de Buckingham

Situação: Cerimónia do Render da Guarda da Rainha, em que os senhores tocam umas músicas Pop da Madonna e dos Culture Club, e vagueiam hirtos e firmes pelo terraço do palácio, frente a centenas de turistas pendurados nas grades com máquinas digitais. Perdi um dos momentos mais emocionantes desta cerimónia, que acontece quando os guardas se dirigem às grades, junto à populaça e proferem a mágica frase: “Good Morning.”

A Razão: Estar acocorada (sempre adorei esta palavra, mas raras foram as vezes na minha vida que a pude escrever) à procura de um lenço, numa mochila do Satã, com um fecho difícil de abrir e milhões de compartimentos com lenços que jaziam ranhosos. Para dificultar esta missão de encontrar um tissue naquela mochila de turista, entre as sandes de frango e o guia de 27 kg sobre Londres, pulavam à minha volta seres de nacionalidade americana que gritavam, em histerismo “OH MY GOD, OH MY GOD”.

Solução: Depois de finalmente ter encontrado um lenço limpo, subi à altura das grades e fiquei mais um pouco à espera que os senhores guardas da rainha voltassem àquele local e que me dessem os bons dias. Tal aconteceu, alguns minutos mais tarde, quando os meus pés e costas gritavam por ajuda médica e mesmo por uma maca do INEM britânico. Mas não foi a mesma coisa, porque eu já estava à espera. O factor surpresa faltou e com ele a excitação inicial.

No final, balbuciei “God Save the Queen”, mas eles não me ouviram... Mentalmente cantei Sex Pistols só para meu próprio regozijo.