Friday, January 26, 2007

Gólf

Levo a camisa e o polo beto, mas não tenho os sapatos de vela... ou deviam ser uns keds??
Porra, devia ter feito uma visita ao guarda-roupa da Pachanxoila...

Darei notícias da minha nova experiência golfistica em breve.

Wednesday, January 24, 2007

Mas ele ainda mexe?????

Pensava que este este já estava na votação para o melhor actor que fez de Mitch Buchannon, nas Marés Vivas, mas pelos vistos ainda esperneia. É uma mistura de Michael Knight com os Modern Talking. Medo.

Tuesday, January 23, 2007

Meryl, mais uma vez


A senhora Streep arrisca-se desde já a ser a Personagem Pachanga do ano, já que está confirmada a sua presença no musical dedicado aos Abba, "Mamma Mia", agora em versão cinematográfica. Nem sei bem que pensar sobre isto, mas pronto é a uma mulher de classe por isso a ver vamos...

Além disso, conseguiu hoje a sua 14ª!!!!!! nomeação para os Senhores carecas e Nus, pela vilã mais pachanga de sempre, Miranda Priestly.

Nomeações essas, que se me permitem a opinião, são as melhores dos últimos anos. Com destaque para Little Miss Sunshine, o meu preferido do ano, que além disso contribui para a presença em grande da comédia, juntamente com Streep, Penelope Cruz ou Borat (melhor argumento).

Monday, January 22, 2007

Abre a porta, ó Tânia, pá!!

Ide o mais depressa possível ouvir a Tânia.

Hei-de ter a Gorete...



Já vos disse que tenho uma prima chmada Gorete?

Thursday, January 18, 2007

Incursão no mundo automóvel

As apresentações de carros eram, até ontem, um mundo que desconhecia e que considerava estar longe da minha realidade pachanga. Mas a profissão assim me obrigou e lá fui eu, de pochette e bloco em riste para a maravilhosa cidade de Barcelona, ávida pela informação sobre o último motor com VVTi e novidades do sector automóvel.
A minha primeira impressão desse mundo foi intimidante. Chegada ao aeroporto da Portela, era a única mulher a embarcar na comitiva. A approach foi complicada, pois como está escrito no meu signo da Maria desta semana, "as balanças são mulheres que têm medo de se afirmarem pelo exterior, sob pena de parecerem fúteis." Assim, analisei rapidamente o gajedo que faz este tipo de jornalismo e cheguei a várias conclusões:

- Afinal havia uma mulher no meio da comitiva, que dominava a arte da oratória sobre a perfomance do 1400 a gasolina e da caixa automática
- Há um grupo de homens que à primeira vista são grunhos e cujo objectivo de vida é mergulhar numa piscina de whisky
-no sector automóvel existem nerds, que são os gajos que percebem mais daquilo e que toda a vida sonharam escrever sobre carros

As apresentações consistem em comes e bebes em bons hotéis, test drives, conferências de imprensa intermináveis dadas por japoneses e converseta, sem esquecer o ex-libris, o bar aberto no hotel, que proporcinou momentos felizes à je, só pelo facto dessas duas palavrinhas estarem juntas. BAR+ABERTO= mecanismo psicológico que faz as pessoas felizes apenas por haver coisas de borla.
Pronto, continuemos. A conferência de imprensa interminável dada por japoneses foi um dos momentos mais hilariantes, já que o senhor Yamamoto san Yokosuna, de inglês percebia tanto como eu de sueco. As palavras "impotent", quando o senhor queria dizer important ou mesmo "grassruf", quando o senhor queria dizer glass roof, criaram em mim uma vontade gigantesca de colocar aquela apresentação no YouTube (ou no sapo vídeos...). Com grande pena, não possuia câmara nem gravador e o plano caiu por terra.

Depois da apresentação e 40 bocejos mais tarde, decidi ir até ao meu quarto, no hotel supermoderno-chique-design-muitoàfrente-criadoporumarquitectoqualquerconhecido. Chegada à habitación, lá estava ele, em cima da cama. Não, não era um africano espadaúdo que se preparava para me massajar (queriam, não era?). Era uma prenda oferecida pela marca, que parece ser uma prática comum. (há quem tenha ganho nespressos e ipods). Era um mp3 da sony, mas daqueles mais ranhosos. Mas a cavalo dado...

Os tests drives são giros, já que podemos conduzir como se não houvesse amanhã, plo meio das paisagens catalãs. Vamos aos pares e dividimos os percursos. A verdade é que numa das vezes adormeci na metade em que ía à pendura. Paciência. Acho que não fui talhada para a função.

De volta a Lisboa e cansada de tanta testosterona latente, entrei no taxi. Era ele. Jack Nicholson em pessoa. Não, não era, mas era um taxista muito parecido com ele. Fui transportada para casa por um gajo parecido com o Jack Nicholson.

Para melhorar o andamento da coisa e enriquecer mais o meu cv de coisas parvas, para o próximo fim de semana rumo ao Algarve para uma treta de um torneio de golfe qualquer. Darei notícias logo que possível. Depois dos carros, o gólf, como dizem alguns. Aii, e eu com este handicap que é uma vergonha...

Wednesday, January 17, 2007

Cheirar antes de comprar!!!

Confesso que não sou grande adepta de comprar coisas em segunda-mão...
O que deve estar intrinsecamente ligado à dificuldade que tenho em desfazer-me das minhas coisas. Ou, como dizem os mais próximos (aqueles a quem dou oportunidade para o dizerem) ao facto de eu ser picuinhas em relação às mesmas! Pois que sou, admito! As coisas quando são nossas passam a ter um valor sentimental, sejam elas casas, dvd's, cd's, fogões ou roupa e ficam associadas a alturas, a outras pessoas, a cheiros e sensações que queremos recordar.
Os mesmos que conhecem esta minha faceta de picuinhice também não estranham que quando eu gosto de uma coisa me esfalfe para a adquirir... ainda que seja à custa de muito sacrifício e de uma alimentação à base de sopas durante 15 dias! Picuinhice e obsessão!!! (outro grande romance ao estilo de Jane Austen)
Bem, a verdade é que me enamorei por um casaco que encontrei ali para os lados da Baixa numa loja que vende roupa em 2ª mão. Ele catrapiscou-me, eu a ele, assentava-me bem... e pronto, levei-o para casa! (continuo a falar do casaco, ok?)
Levei-o a limpar. Fui buscá-lo já todo direitinho e pronto a vestir.
Mas... não!... o drama... o horror!... quando o tiro do saco de plástico onde repousava, o cheiro era insuportável!
Nem sei como o descrever (falta-me o Patrick por aqui... não o Swayze, o Suskind, o outro do perfume)... uma espécie de ácido, com amargo à mistura; um agri-doce a atirar mais para o agri do que para o doce. Esperem... um intenso cheiro a catinga. Sim, acho que era isso... aliás, tenho a certeza, porque ainda sinto o cheiro só de me vir à ideia o meu casaco.
Sim, porque o casaco é meu... mas o cheiro teima em não ser o meu!
Já o lavei, por métodos mais tradicionais, daqueles que incluem água quente e uma boa barra de sabão azul e branco! Tb já experimentei com a usual máquina de lavar roupa... e NADA! nada consegue fazer desaparecer aquele cheiro!É que nem sequer disfarçar...
Minhas amigas e meus amigos, o que é que eu faço?!? Se alguém quiser dar dicas ao estilo Oprah, Martha Stewart, ou mesmo revista Ana, faça o favor, que eu estou a desesperar!!!

Friday, January 12, 2007

Las Vegas




Aquela coisa que se chama caixa de e-mail estava totalmente cheia de spam, amigas. Há décadas que não via o nosso gmail do blog, o que é vergonhoso. Assim, devo apresentar as minhas desculpas aos milhões de pessoas que enviaram mensagens e não tiveram respostas. buuuu, buuu para nós.
No meio de tanto spam, de "você tem um presente", "enlarge your penis" ou "find bissexual women", estava um mail de Anne Marie , que foi recentemente a uma cidade potencialmente Pachanga: Las Vegas.
Confesso que sempre me senti atraída pela cidade americana e que tive em tempos o recalcado, foleiro e kitsch desejo de dar o nós naquelas capelas manhosas, casada por um elvis/padre/croupier/aspirante a actor. Digam-me de vossa justiça. Para mim, é pachanga. E para as minhas amigas e amigos???

Let's get physical



2007 surge com aquelas promessas habituais. deixar de fumar (coisa que tenho conseguido fazer nos últimos dias porque estou com seres radioactivos nos pulmões), comer melhor e, last but not least, fazer exercício físico. Não aquele que envolve um comando de televisão ou as teclas de um computador, não aquele a que os humanos chamam sexo, mas sim aquele em que pagamos para ir suar, levar na cabeça porque não aparecemos e ficar com dores em todo o corpo nos dias seguintes à actividade.
Pois é, vendi-me ao ginásio e à teoria de que um corpo são poderá transformar-me numa cabeça mais livre e feliz.

A minha experiência começou em Alcântara, onde encontrei um ginásio só para mulheres (conceito que não me agradou de início) e em que as aulas consistem num circuito de milhoni de máquinas, dispostas em circulo.
Estranho, mas eficaz, dizem os senhores. Pois, pensei eu, mas eles querem é vender o peixe dele.
O peixe é estar 40 segundos, nem mais, nem menos em cada aparelho, intercalando com uns pulinhos parvos e umas saltadelas de mamocas. A verdade é que fiz duas vezes o circuito e cheguei ao final quase morta, transpirada, mas com a sensação de que estava mais magra. Mais: no dia seguinte, não tive quelquer espécie de dores nas pernas ou braços, graças a uma longa sessão de alongamentos depois do duro exercício. Parece que encontrei o local onde serei feliz e onde tonificarei todos os meus músculos.
Agora só tenho mesmo de ir. A felicidade está à distãncia de uma máquina de exercícios hidraulica.

Friday, January 05, 2007

Foi em Abril que te conheci...

...enquanto fazia um zapping desgovernado pelos programas de televisão das tardes ociosas de Madrid.
!Parei! Lembro-me que foi logo a seguir a um canal que passava um reality-show com vários casais que tinham como tarefa construir uma casa que seria também o prémio final. Lembro-me do casal de góticos e do casal gay...?quem terá ganho? Não sei.
Tinhas um vestido preto e o cabelo cor de fogo. Tinhas duas bailarinas e umas orelhas de Minie. E esta tua música nunca mais me saiu da cabeça...

Fangoria - Retorciendo Palabras de Amor


Vais estar por cá amanhã, num concerto na Casa da Música... e não vou poder ir ter contigo. Pedir-te um autógrafo. Dizer-te, no meu espanhol fantástico, que também toco acordeão... mas só com a mão direita. Ou com a esquerda... nunca com as duas ao mesmo tempo e muito menos em tempos diferentes. Não importa. Tu também não tocas acordeão.