Monday, February 26, 2007

The oscars




A cerimónia teve, com alguma surpresa minha, ritmo e em muito devido à apresentação virada para a televisão de Degeneres, os prémios foram bem divididos e toda a gente ficou contente. Os vestidinhos é que não estiveram grande coisa, aqui na minha singela opinião por isso prefiro destacar alguns dos senhores. Mais virão porque está dificil encontrar fotos decentes.

Sunday, February 25, 2007

Flashing boobs...



A causa Pachanga chegou aos argumentistas de Hollywood. Ela espalha-se e espalha-se e espalha-se... Pelo menos nos primeiros segundos deste clip. A série chama-se Bones e lida com cadáveres!!! e dá às quartas-feiras na retepe 2.

Friday, February 23, 2007

Zeca


Enquanto Há Força

Enquanto há força
No braço que vinga
Que venham ventos
Virar-nos as quilhas
Seremos muitos
Cantai rapazes
Dançai raparigas
E vós altivas
Cantai também

Levanta o braço
Faz dele uma barra
Que venha a brisa
Lavar-nos a cara
Seremos muitos
Seremos alguém
Cantai rapazes
Dançai raparigas
E vós altivas
Cantai também

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos "Zeca Afonso" 1929-1987

Tuesday, February 20, 2007

Ai Patrick!!...



Patrick Wilson

Aqui vai a minha prenda de aniversário. E para quem julgava que só havia um Patrick na vida de uma pachanga, a prova de que afinal pode haver dois...

Saturday, February 17, 2007

Ser pachanga é...

Um dos momentos mais dificeis na vida de uma mulher acontece quando tentamos explicar ao nosso director o que é ser pachanga... ufa... E quando lhe falei da Bonnie... Dasss, o gajo passou-se. Já para não falar do Dirty Dancing...
Sei que a vossa compreensão está comigo. Juntas venceremos.

I think this is the beginning of a beautiful unemployment...


Uma das vantagens de ser despedida/não ter contrato renovado, são as viagens. Da primeira vez que isto me aconteceu, fui para Barcelona durante 4 dias, andar de veleiro e ver as vistas. Foi o meu prémio de consolação por não me terem conseguido arranjar um lugarzinho na revista, depois de um estágio não remunerado.
Dois anos volvidos, vou estar de volta à vida de uma parasita social. Não sem antes entrar pela primeira vez no continente africano. Desta vez é melhor. Marrocos, durante 8 dias. Bons hotéis, muitos passeios e esperemos, algum descanso. Apesar da indignação me revolver as entranhas e ter vontade de mandar o Sr. J. enfiar vibradores modelo africano XXL no esfíncter, vou contente, rumo a Marrocos.
E depois do deserto, logo se vê. Pode ser que encontre um oásizinho que não me chateie muito...

Friday, February 16, 2007

Depois dos carros, do gólf e das sex shops, o striptease


Mais uma voltinha, mais uma viagem no submundo do sexo. Desloquei-me ao tal restaurante de que falei no post anterior e deparei-me com uma nova realidade. Strip tease enquanto comemos a carnucha e os vegetais. Miúdas giras, de corpinhos bem-feitos e maminhas bem compradas, enroscam-se no varão e assumem personagens: a mulher-polícia, que dá pancadinhas com o seu cacetete ao geriátrico senhor que assiste ao espectáculo, a espanhola, que maneja o leque como um ninja maneja uma espada e uma freira, que esconde, por debaixo do seu hábito longo e largueirão, um portento de sensualidade e uns longos cabelos negros.
Novas experiências é o que se quer. Dei por mim a admirar as senhoras, em especial uma delas, cuja elasticidade me fez lembrar uma bubbalicious ou mesmo uma gorila de morango ácido. A mulher, para além de ter 254166 metros de pernas, colocava o seu sapato de plataforma envernizado no varão, formando um ângulo de 180 graus. Quais Comanecci, pensei eu. "Foda-se, que esta gaja devia era estar nos Jogos Olímpicos...", disse de mim para mim. É uma arte bonita. Pronto, se tirarmos o grupo de vinte homens com mais de 60 anos que lá estavam a babar, com pénis flácidos e receitas de viagra nos bolsos.
Mas a intenção é boa. E as raparigas são mesmo profissionais. Aquelas espargatas requerem horas e horas de ginásio, yoga e sexo.

Há uns tempos, uma querida amiga foi experimentar uma aula de pole dancing. Adorou. E no dia a seguir não se conseguia mexer. Acrescento ainda que esta minha amiga fez milhoni de anos de ballet. Não nego à partida uma ciência que desconheço, mas posso já dizer uma coisa. Para fazer aquilo que as senhoras fizeram naquele palco, é preciso ser muito mulher. E retirar várias costelas também ajuda.

Wednesday, February 14, 2007

Depois dos carros e do gólf, as sex shops


A vida de jornalista é assim. Num dia estamos no meio da elite golfística, no dia seguinte estamos a carregar vibradores para o gabinete de uma gajo chamado Tony. Pois é, hoje tive uma nova experiência, amigas. Passei parte da manhã e da tarde enfiada numa sex shop ali para os lados da Praça do Chile, onde questionei o proprietário sobre os objectos mais vendidos, os vibradores mais pretendidos, os aneis para o pénis que mais têm saído e as borboletas e joaninhas vibratórias que o gajedo anda para aí a comprar, como se não houvesse amanhã.

Posso dizer-vos, desde já, que o anel vibratório durex vende que nem pãezinhos quentes e que um vibrador que parece mesmo pele humana (sim, eu toquei, depois de muita insistência do Tony), custa à volta de 85 euros.

mas o mais engraçado da experiência foi mesmo descobrir que as pessoas que entram numa sex shop não são aqueles homens de óculos fundo de garrafa e de gabardine, apesar de ter avistado um destes espécimes. A maior parte dos clientes destas lojas são mulheres. Como nós. Jovens, com bom aspecto e à espera de encontrar um princípe encantado, mesmo que ele seja de látex.

Confesso que me questionei para que serviriam grande parte daqueles acessórios, mas confesso também que me senti tentada a roubar um dos tais anéis vibratórios de estimulação clitoriana. (acho que é a primeira vez que escrevo clitoriana!! Yupiiii! Emancipação, deboche!!!) Mas o meu bom senso imperou e acabei por me vir embora de mãos a abanar.

É engraçado como eu penso ser mais liberal do que realmente sou. Enquanto o Tony me explicava os gadjets que tinha para a masturbação masculina, entre os quais um saco de plastico amarelo que se enche de água quente e que simula uma vagina, dei comigo a ficar incomodada com um tema tão natural como a nossa sede: o sexo. Dei por mim a fazer aquele ar blasé de quem domina as novas correntes sexuais e de quem acha que é perfeitamente normal enfiar umas bolinhas chinesas naquele local onde o sol não entra. Dei por mim a dizer coisas como "e então os clistéres, são muito populares em Portugal????" ou "e produtos bondage, há por aí par a gente ver?". Acho que disfarcei bem a minha inexperiência com os sex toys e passei por uma mulher esclarecida. Os próximos capítulos prometem. Amanhã vou falar com um casal de swingers e à noite vou a um restaurante onde os empregados andam semi-nus. Nasceu Pacharina, a nova repórter do submundo pachanga do sexo.

Perfeição

George Clooney

Tuesday, February 13, 2007

Vai um ovinho?

A terra tremeu ontem em Portugal. Já no Domingo tremeram as hipocrisias e as demagogias. Não caíram que a coisa não foi tão forte assim. Mas abanaram.

O Mundopachanga é um blog sem causas e apartidário. Por isso não fiz um único comentário até agora sobre o que nos perguntaram no passado fim de semana. Pergunta essa que ocupava metade do boletim de voto para duas respostas tão sintéticas como profundas em conteúdo.

Não sou das fanáticas pela consulta popular. Somos chamados tantas vezes a escolher quem nos represente, que parece que lhes passamos um atestado de incompetência quando nos pedem de novo para decidir por eles. Daqueles oficiais, não dos vulgares à mesa do café.

É por estas e por outras que para mim a aplicação da democracia adquire contornos ambíguos. E pior ainda, a própria liberdade. Aí já sou eu que tremo só de pensar na insistência em confundir que caracteriza este país.

Sim. Por cá, confundem-se fama com mérito. Confundem-se educação com acesso. Inteligência com esperteza. Estatuto com riqueza. Cosmética com cirurgia. Deveres com direitos. Enfim, é mais ou menos como bebermos mistura solúvel em vez de café e ainda nos curvarmos a pedir mais.

Até ao passado sábado liberalizaram-se os “faz de conta”. Ele eram políticos sem "tomates", a quererem ser confundidos com democratas. Elitistas demagogos a passarem por cidadãos com consciência. Carrascos medievais com salvadores de toda a vida. E até revolucionários amnésicos com profetas retóricos. O país revirou-se em nome de duas palavras. Tornou-se complexa uma questão simples apenas porque interessava. Porque vendia.

Sim. A questão era tão clara como perguntarem se queria os ovos cozidos ou mexidos. Porque do que se falava realmente não era da maneira como eu queria os ovos, mas o facto de poder escolher entre os dois ou três, ou nenhum. Pôr isto em causa é só por si um absurdo. Mas fui lá. Porque já que perguntam, quero dar a minha opinião. Não compreendo porque muitos continuam a preferir que lhes dêem os ovos sempre da mesma maneira. Talvez seja para acompanhar a mistura a que chamam café. Talvez seja por isso que nem se deram ao trabalho. De qualquer das maneiras talvez nem mereçam sentir o que senti na noite de domingo. Quando fiz parte da multidão que agarrou na frigideira e a pôs ao lume. Agora cada um que faça ou não faça os ovos como os quiser.

Wednesday, February 07, 2007

Parabéns a Nós!!!

Por mais um ano em que aqui viemos expor as nossas teorias, medos, preocupações e comentários totalmente descabidos acerca da vida em geral e do pachanguismo em particular!
















O que não é tarefa fácil... acreditem!
Somos aquelas sete pessoas aleatoriamente escolhidas que enviam 31 e-mails para combinar um café... que, por sua vez, serve apenas de ponto de partida para combinar o dito café!
É verdade, combinamos um café para marcarmos um café!
Mas continuamos a ser mulheres que bebem chá e que têm classe!
Ainda que não nos façamos nada rogadas se nos aparecer uma Margarita Fragola, um Cosmopolitan , um Pisanga Ambom, um Baileys... ou as típicas amarguinha, ginginha e imperial!
No fundo, não somos esquisitas.
Mais um ano...
E se alguém se estiver a interrogar sobre o que irá mudar?!
Basicamente... nada.
Vamos continuar a vir ao Mundopachanga expor as nossas teorias, medos, preocupações e comentários totalmente descabidos acerca da vida em geral e do pachanguismo em particular!
Vamos continuar sem saber o que raio é a Pachanga!!
E se nos perguntarem, continuaremos a manter um ar misterioso... como se encerrássemos em nós o segredo da vida para além da morte (ainda que todas saibamos que só a Bonnie Tyler o poderá revelar!)
Continuaremos a dizer tolices sempre que nos apetecer e tivermos um tempinho livre nas nossas agendas. Essas, continuaremos a preenchê-las nos meses de calor com as habituais "corridas nuas"; com Encontros Nacionais e Internacionais da Pachanga; jantares e os já habituais cafés para combinar um café!
Volta e meia, com actividades mais lúdicas e abrangentes...
Aliás, preparem-se, que está para breve a segunda edição do grande:
Jantar Pachanga & Friends!

Thursday, February 01, 2007

Gorete dá presete

Pois é, o rap da Gorete deu uma camerazita à comunidade. Lombroso põe-te a pau, és o próximooooo.


Yeahhh!!!