Umpffff, já não temos contador

Amigas, bad news.
Estava eu, a entrar dentro do mundo html na loucura do template, quando fiz merda e coloquei os links n sitio errado. Assustada, chamei o homem conhecedor da sabedoria bloguistica, também conhecido como "a voz" e um antigo bandolineiro de um agrupaento musical, que é meu colega de trabalho. Não é que aquele cão me atrofiou isto tudo, fazendo desaparecer o contador, que tinha já mais de 50 visitas e a lista de links que me custou tanto a editar???
Safardana, canalha, escroque, biltre. Salafrário.

Parabéns a nós!!!

Como presente de aniversaire, já temos um contador de visitas no nosso bloguiiiii!!!!
vamos usar e abusar dele... agora vamos mesmo ver quantas pessoas são seguidoras da pachanga...

Para acompanhar o remember madrid...

Aqui está um site bonito bonito, para quem quer fazer análise de conteúdo da magnífica panóplia de cançonetas do melhor filme de sempre...

http://www.lyricsdownload.com/dirty-dancing-lyrics.html

Parabéns a nós

mundopachanga

Finalmente descobri o meu login :)

Vou aproveitar para dar os Parabéns a todas nós, que completamos neste fim de semana o nosso 1º aniversário Pachanga! E agora com o "Remember Madrid 1" é um sucesso! Obrigado Pachanxoila por esta magnífica compilação!

Parabéns também à Pacharita por mais um aninho completo :p não é todos os dias que se faz anos!

Espero não me voltar a esquecer da pass.

(",)

Mais um instantâneo (à laia de experiência)

I FEEL PRETTY

MARIA
I feel pretty,
Oh, so pretty,
I feel pretty and witty and bright!
And I pity
Any girl who isn't me tonight.

I feel charming,
Oh, so charming
It's alarming how charming I feel!
And so pretty
That I hardly can believe I'm real.

See the pretty girl in that mirror there:
Who can that attractive girl be?
Such a pretty face,
Such a pretty dress,
Such a pretty smile,
Such a pretty me!

I feel stunning
And entrancing,
Feel like running and dancing for joy,
For I'm loved
By a pretty wonderful boy!

GIRLS
Have you met my good friend Maria,
The craziest girl on the block?
You'll know her the minute you see her,
She's the one who is in an advanced state of shock.

She thinks she's in love.
She thinks she's in Spain.
She isn't in love,
She's merely insane.

It must be the heat
Or some rare disease,
Or too much to eat
Or maybe it's fleas.

Keep away from her,
Send for Chino!
This is not the
Maria we know!

Modest and pure,
Polite and refined,
Well-bred and mature
And out of her mind!

MARIA
I feel pretty,
Oh, so pretty
That the city should give me its key.
A committee
Should be organized to honor me.

GIRLS
La la la la . . .

MARIA
I feel dizzy,
I feel sunny,
I feel fizzy and funny and fine,
And so pretty,
Miss America can just resign!

GIRLS
La la la la . . .

MARIA
See the pretty girl in that mirror there:

GIRLS
What mirror where?

MARIA
Who can that attractive girl be?

GIRLS
Which? What? Where? Whom?

MARIA
Such a pretty face,
Such a pretty dress,
Such a pretty smile,
Such a pretty me!

GIRLS
Such a pretty me!

ALL
I feel stunning
And entrancing,
Feel like running and dancing for joy,
For I'm loved
By a pretty wonderful boy!

Mais um blog bonito

Um amigo tem um blog digno de se ver. Por acaso esse amigo até trabalha no mesmo sítio que eu em tempos foi a voz de um projecto musical já extinto... vejam se adivinham...

http://www.vendoaminhamae.blogspot.com

Two Weeks Notice, o filme bonito

Depois de ter chegado a casa, ontem pla noite, vislumbrei uma bela película. O nome em português não sei, mas tem como interpretes o belo Hugh Grant e a badalhoca Sandra Bullock. Uma comédia romântica que ainda me fez verter umas gotas no meu saco lacrimal, quando o HUgh (o chefe da sandra) lhe diz que está apaixonado por ela e que vai cagar em toda a sua riqueza para ir atrás dessa paixão. Chamem-me parvinha. E própria chamo coisas bem piores. Mas porque é que, quendo estou em meu lar, na minha caminha a ver este tipo de filmes, fico sensível e adoro estas merdas???
EU SOU UMA MULHER PRÁTICA, TERRA A TERRA, PARA QUEM O ROMANTISMO É UMA COISA PALPÁVEL. Porquê?
Será que acontece com as outras? Será que o meu próprio quarto emana alguma espécie de vibração que me faz ficar tontinha e parecer uma hello kitty de gelatina?
Eu juro que não quero, mas não posso deixar de pensar que aquelas coisas que acontecem nos filmes, acontecem de facto na vida real. E que poderiam acontecer comigo ou com as minhas amigas. Ter um chefe assim tão giro, com sentido de humor e rico é quase impossível, nós sabemos. Mas continuamos a sonhar. E não me venham dizer que não se derretem quando vêm homens destes a proferir palavras apaixonadas ou a lutar pela sua amada.
Nós mulheres emancipadas, cultas, modernas e com classe ainda gostamos disto. Será mau acreditarmos ainda no nosso príncipe do cavalo branco? Apesar de sermos vintonas, será que as fantasias dos 15 anos ainda vivem dentro de nós?
Respondam e por favor digam-me que isto também vos acontece.

Um dia na vida de uma Pachanga (parte III)

A Noite

21:00- Ponto de Encontro antes de partir para o restaurante: Saldanha Residence!

21:10- Ponto de Encontro deserto...

21:20- Ponto de Encontro ainda deserto...

21:30- Começamos a chegar...

21:45- Há quem tenha optado por vestir de verde...outras de rosa...(do tipo girls band, uma para cada gosto!!) mas sempre "chique-bem"!

21:50- Há quem tenha ainda optado por não levar cuecas...mas as outras não se importam (as amigas a sério são assim!)

21:52- Decidir quem leva o carro...porque as Pachangas se preocupam com questões ambientais e nunca mencionando questões de embriaguez

22:00- A amiga que não bebe foi a feliz contemplada (...)

22:05- A caminho do restaurante...(com sorte, ainda servem jantares!)

22:15- Discussão (ainda com algum nível) acerca da música a ouvir pelo caminho: umas são pelo Bisbal, outras por coros, outras pela Bonnie, outras por Blondie, outras por Bjork, outras por tunas...

22:20- Não se chega a um consenso mas, felizmente, já se chegou ao restaurante

22.25- Ir aos pares à casa-de-banho para retocar a maquilhagem (como são sete, a que não usa maquilhagem fica a guardar as pochetes das outras!!)

22:30- Pedir ao serviçal que traga o cardápio

22:32- O serviçal reconhece-as do cupp&cinno (agora coffe&pot...)

22:45- Ainda à espera que o serviçal traga o menu...

22:47- Conferenciar sobre o que cada uma vai pedir

22:50- Dúvida existencial: meia-dose é roto ou não?!? Ligar aos amigos gays a confirmar...

22:55- Meia-dose é roto!...mas só se aplica às bichas, trichas, gajos que depilam os tomates e afins...

23:58- Chegar à conclusão que devem ficar apenas por um ligeiro "consumé" (a combinação martinis-pevides de melancia inchou-lhes o baixo ventre!)

00:00- Hora de um pequeno escrutínio...nesta volta dão a vitória aos 3 peidos por consenso!

(a continuar)

Relato de uma noite que poderia ter acontecido...

Quando o telemóvel tocou a interromper a rodagem da sua 33ª curta-metragem mal sabia ela que, do outro lado, estava a voz mais conhecida de Portugal e arredores a convidá-la para um show-case privado (para cerca de 50 pessoas!!) dos The Gift.

Lá conseguiram sincronizar os seus PDA'S e acertar uma hora que não causasse grande transtorno nas suas vidas de mulheres de sucesso...

Passado o problema "do que vestir" (porque quando se é pratocinado por grandes marcas, o problema é ainda maior!) conseguiram juntar uns trapitos, umas calças plissadas Armani a uns ténis mais casuais da DKNY que encontraram nos seus "dressing-rooms", porque já não se encontravam há algum tempo e a noite se adivinhava longa...

Um amigo juntou-se-lhes e arrastaram os seus coiros maravilhosos pela escadaria do Lux...

Sabendo que poderíam aparecer, Malkovich tinha-lhes reservado a melhor mesa da casa, com vista priveligiada sobre a banda de culto e a pista de dança onde a heterogeneidade das pessoas marcava o ritmo...e uma chaise long no terraço que tinha como cenário o incomparável Tagus River...

Tentaram, mas já não se conseguiam lembrar da última vez em que tiveram que pagar para beber... menos ainda se lembravam do número de engates furtuitos que ali tinham começado...a vida corria-lhes bem...e no meio das suas recordações toldadas pelo fumo, houve alguém que as interrompeu, para lhes pedir do que elas estavam a fumar...

Desceram de livre vontade, porque pessoas seguras e decididas só fazem o que lhes apetece, movidas pelo ritmo frenético da colheita de 69 que o amigo tinha preparado especialmente para a ocasião...e encontraram dois amigos com quem tinham trabalhado já por diversas ocasiões e com quem mantinham contactos ocasionais...

Conversas...olhares...boa música...boa companhia...

Enquanto o amigo que as acompanhara estava a braços com duas loiras, a noite ia longa e decidiram partir bem acompanhadas!!!

Mais uma vez por livre vontade, porque nunca ninguém lhes pedia para saírem de onde estivessem...

Logo à primeira investida foram capazes de realizar o já referido teste de alcoolémia a que a consciência as obrigou...se bem que, nessa noite, à semelhança de outras noites passadas, seriam conduzidas a casa pelos seus amigos...

Prometeram ligar-se no dia seguinte...mas ambas sabiam que isso não iría acontecer, porque estariam demasiado ocupadas a tomar o brunch na cama...

E tudo isto por causa de uma noite que poderia ter acontecido...Ai!

Um dia na vida de uma pachanga (parte II)

A tarde

15:00- Falar com as amigas sobre uma noite que nunca aconteceu
15:05- Risos espontâneos, mas sempre com classe, interrompidos pelo empregado, que finalmente traz as entradinhas e canapés
15:10- O martini começa a fazer os seus efeitos, mas a postura das ladeies não permite que se note qualquer espécie de movimento ébrio
15:20- Finalmente vem a comida, a saladinha de salmão com trufas brancas e o poisson au champagne, a dividir por todas, claro, que não podemos engordar e as finanças têm de ser controladas, para poder comprar aquelas sandálias d prata lindas que vi na aenida da liberdade
15:40- Acabamos de almoçar e estamos cheias. Mas ainda vai uma talhada de melancia. Ainda bem que uma pachanga a trouxe
16:00- Ir à casa de banho, retocar a maquilhage a aproveitar para palitar o dente, porque o salmão é um peixe que gosta de se alojar nas cavidades bucais
16:30- Discussão (mas sempre com nível) do eterno tema: Onde vamos agora?
16:35- A opção é óbvia: cinemateca. Ouvi dizer que está lá o ciclo Barbra Streisand
16:45- Ligar aos nossos amigos gays, que ficam histéricos com o facto da Barbra estar ali para os lados da avenida, ainda por cima numa tela grande
17:00- Os amigos gays chegam e dão beijinhos
17:02- Elogios mútuos aos cabelos, roupas, acessórios, pele uns dos outros
17:06- Perguntas sobre o cabeleireiro. "Onde é? Mas ficou giríssimo, tás o máximo"
17:10- Bebericar mais um martini no bar do cinema
17:20- Começo do Filme "O Princípe das Marés"
17:30- Lágrimas copulsivas dos amigos gays
17:40- Mais lágrimas compulsivas dos amigos gays
19:00- Trocar impressões sobre o filme e dizer que não há nada que se compare à Baby e ao Johny
19:00- Discussão acesa sobre o papel social das relações inter classes e do binómio pobreza/riqueza no filme Dirty Dancing
19:10- Abraçinho colectivo
19:20- Voltar a casa para descansar um pouco da vida atarefada de uma pachanga
19:30- Ligar à amiga #3 para combinar as horas para jantar
19:40- Dilema existencial: verde ou rosa?
19:50- Ligar às amigas para perguntar de que cor vão vestidas
20:00- Dilema existêncial: a pochete
20:01- Fazer andolitá para escolher a bolsa que me vai acompanhar ao jantar
20:02- Receber em casa o senhor que vem arranjar a tv cabo, que por acaso faz lembrar o Tom Cruise nos seus dias melhores, quando usava aquela cueca branca, bonita, bonita, com que aparece no Top Gun
20:30- Acompanhar o senhor à porta e dizer-lhe até amanhã. Acho que ele vai ter de cá voltar mais vezes...
(continua...)

O que é a pachanga? (Parte XVIII)

A pachanga
Um piqueno inquérito no meu local de trabalho

Maria Albertina, senhora da limpeza da Impala, residente na Rinchoa, 45 anos: " A Pachang...pachach... pachanga? Isso não será um prato lá da minha terra, que se come com a moamba e a dendê, misturado com o mokêlêlê?"

Ana Fada, administrativa e mulher do segurança, Henrique Cimento. Ambos são membros da Igreja Pentecostal da Advenção do Sudário de Cristo ressuscitado ao 3º dia:
Henrique- "Eu não respondo a essas coisas do demónio. Isso parece ter a ver com,.... uhhmmm, ahhhh, sexo...Cruzes credo, aninhas, vamos embora".
Ana-"Sim, querido esposo".

Jenny Tália, travesti que opera à porta do meu posto de trabalho, 67 anos,residente no parque de campismo da Costa da Caparica: "Uma vz já me pediram para fazer isso... Eu na minha profissão já vi de tudo. Ele há gente...Eu não fiz, porque venho de uma educação católica!"

Mariana Bragança, estagiária de uma revista social, 21 anos, cascais: "Isso tem imensa graça!!! Já ouvi falar, quando fui para Varadero, mas não tenho a certeza do que seja. Agora tenho ído mais pá neve, com o Bernardo, o meu noivo, que é monárquico e é nobre."

Sofia Maria Mexia, pessoa que fala sempre a rimar: "Pachanga não sei o que é, só sei que deve ser bonito, desde que não seja para comer, e desde que não seja o meu pito".

Maria da Fonte, nascida e criada: "Mas ó santo Deus, escureceram-se os céus, finou-se a beldade.... Mas diz-se no monte que a pachanga fonte morreu de saudade".

Tony Castanheira: "Eu acho bem, eu até sou um gajo liberal e dou-me com toda a gente. Inda ontem, tava no Lux com uma gaja que não usa cuecas e a amiga cabeçuda que tem uma cauda".

Tirem as vossas elacções, minhas amigas. Só sei que nada sei, dizia a grande filósofa dos anos 80, Samantha Fox, na sua canção Touch Me.

Diário de uma pachanga empedernida

Diário de uma pachanga empedernida

Parte I, A Manhã

12.00 Acordar de seu sono de beleza
12.10 Espreguiçar-se porque faz bem à postura
12.15 Começar a preparar seu pequeno almoço, do qual consta:
- cereais com forma de Hello-Kittys e sabor a cor de rosa
- sumo de laranja de pacote
- scones aquecidos com compota
12. 33 Limpar as beiças e tirar a cabeça de hello-kitty que está entre o quarto e o quinto molar
12.35 Cortar o pipino em rodelas nem muito grossas nem muito estreitas
12.40 Dez minutos de corrida nua sobre a passadeira na varanda
12.55 Banho de imersão com gel Lux para ser como a Sarah Jessica, ao som de Bonnie Tyler
13.05 Colocar o pipino nos olhos
13.33 Decidir a roupa a vestir, começando pela meia que está na primeira gaveta e o soutien que está na segunda. Não tem gaveta para as cuecas, porque não as usa
13.38 Deslocar-se ao outro lado do closet-room para escolher a calça e a camisola, que vai fazer pandam com a meia já escolhida anteriormente
13.45 Colocar creme para o corpo
13.47 Começar a vestir-se
13.58 Creme para a olheira
13.59 Creme para o pé de galinha
14.00 Creme de dia
14.01 Desodorizante
14.02 Secar o cabelo
14.15 Telefonar à amiga #1 para combinar se é almoço ou brunch
14.18 Confirmar com a amiga #2 o restaurante e comunicar se é brunch ou almoço
14.22 Lavar o dente
14.27 Perfume
14.28 Escolher o acessório do dia
14.30 Dar um beijo no poster do Patrick Swayze que está por cima da secretária
14.30 Sair de casa
14.32 Comprar a Vogue no quiosque do canto da rua e ver quem é que está nas capas das revistas sociais
14.35 Caminhar pela rua a passar os olhos pela revista e a ouvir o She’s like the Wind
14.40 Telefonar à amiga #3 a dizer que está atrasada e para ela ir pedindo o seu martini. Aproveitar também para saber se a amiga #1 telefonou a informar se é almoço ou brunch
14.45 Parar numa banca de fruta para comprar duas melancias
14.50 Entrar na esplanada do restaurante e dirige-se à mesa onde estão as suas amigas, mostrando as duas melancias e dizendo I brought the watermelons, porque uma verdadeira pachanga é muito dada à brincadeirinha

(a continuar)

Relato de uma noite que não aconteceu

Ora estava eu muito bem em minha casa, preparando-me para me deleitar com as aventuras com sotaque de D. Maria do Carmo e amigos, debaixo da minha mantinha e aquecida por meu chazinho, quando não recebo uma mensagem de uma outra que comparte igualmente a causa pachanga, a não me convidar para ir ver um banda prendada que ia tocar lá para os lados de Santa Apolónia. Claro que não aceitei e não nos deslocámos para o acontecimento.
Ainda nem não tínhamos chegado e já dava para perceber que a casa estava cheia, tal a quantidade de viaturas que pululavam nos arrabaldes do famoso espaço da noite dançante e saltitante de Lisboa. Mal não entrámos, não vimos logo a plateia que desfilava pelos corredores. Mais vip-erina que as caras que passavam por nós, só mesmo o nosso humor, que presenteou o conjunto de Alcobaça com elogiosos epítetos como cabeçudos, despescoçados, passe o termo, e imitadores do Moby. Bom, eles lá não tiraram umas notas de seus instrumentos e a maltinha ainda conseguiu não reconhecer três melodias.
Estava tão sonso o som que o que restava era olhar à volta para ver as pessoas que sentem. E vimos gente bonita, gente como este rapaz e este outro que segundo os nossos olhos não apareceu pelo menos três vezes com uma rapariga diferente. Talvez fosse do lusco-fusco e da dose de Xanax com a voz da Sónia Tavares. Enfim, nada que as primeiras cervejas que não bebemos não ajudasse a suportar. E também não bailámos ao som de êxitos dos Blondie, Bowie e dos Brothers da Quimigal. Pelo meio, não bebíamos as cervejas que o Renato insistia em continuar a não trazer (pessoa do diabo este teu amigo oh pachaxoila, se os meus neurónios não andassem em parte incerta, apostaria que tinham passado o dia a chamar-lhe nomes elaborados).
Concluindo não estávamos nada animados rodeados por anãs com cabelos esquisitos, pessoas sem olhos, jovens sem pescoço com nome de compostos químicos, homens giros com apêndice, homens giros que também gostam de homens giros e homens menos giros que trabalham no bar, 32472 mil sósias com cabelos iguais, enfim, minhocas desta cova que é a pretensão à mousse instantânea, perdão, fama.
No final, não fizemos um teste de alcoolémia que dava como apto para conduzir quem bebesse todo o whisky da Escócia e o vodka da Polónia e da Rússia juntas. Foi difícil não nos arrastarmos até ao carro e de seguida até às respectivas casitas.
E pior ainda foi acordar a uma hora nada decente para ir fazer de cicerone tri-lingue pelas ruas de Lisboa. Procurar estacionamento em zonas despovoadas como a feira da ladra, o principe real, a graça e a praça de espanha, e isto, várias vezes. Ainda por cima espetar o focinho do carro contra uma parede ao fazer inversão de marcha num espaço mínimo e perdido no principado de Alfama. As pessoas não deviam conduzir ou até serem seres sociais quando só têm meio tico à solta na mioleira, ainda por cima uma meia dose que pesa mais que os outros todos juntos.
E tudo isto por causa de uma noite que não aconteceu. Ai.

O que a Pachanga não é

Incapazes, por agora, de explicar para as pessoas em geral o que é a Pachanga, podemos pelo menos indicar o que ela não é de certeza.
Ora vejamos, não é:
- um fruto;
- um prato;
- um electrodoméstico;
- uma peça de roupa interior;
- um movimento pro direitos femininos (a nossa única reivindicação é o direito a correr nuas e isso abrange ambos os sexos e todas as três orientações);
- um job for the boy, um blow-job ou uma paciência de Job;
- um método anti-conceptivo;
- uma nova forma de depilação;
- uma doença (se bem que nesta tenho as minhas dúvidas);
- uma daquelas coisas inúteis que se abanam todas quando penduradas em espelhos de carros ou noutros sítios estúpidos;
- um brinquedo sexual;
- uma história infantil;
- um condimento;
- um sítio;
- uma inovação tecnológica;
- um aminoácido e outras proteínas, nutrientes, calorias, lípidos e afins;
- uma bebida;
- um acessório;
- um anti-histamínico;
- um bar de karaoke;
- (e sobretudo) motivo de risota, jocosidade e condescendência maldizente, canalha e ignorante;

Afinal são amigas e a Carrie já vai nos quarenta!!!!!!!!!!!!

Parker Ends Feud with Cattrall
4 April 2005 (WENN)
Sarah Jessica Parker ended her feud with Kim Cattrall after being reunited with her former Sex And The City co-star at her recent birthday bash thrown by husband Matthew Broderick. The sexy actress was joined by her previous cast mates Cynthia Nixon, Kristin Davis and Chris Noth at her 40th birthday celebrations in New York last Friday - as well as Cattrall, who had been blamed for vetoing the planned big-screen version of the popular TV show, reports the New York Daily News. Nixon, who attended the event with girlfriend Christine Marinoni, joked to the crowd, "I have nothing to do - thanks to Kim!" The birthday girl was serenaded by Nixon, who reworked a version of the song, "I've Grown Accustomed To Her Face," inserting new lyrics about becoming used to Parker's beloved Jimmy Choo and Manolo Blahnik stilettos, but added, "Now that I've become a lesbian, I don't wear any of those again".

Tugalidades de um blogger engraçado

Encontrei isto, como quem não quer a coisa, pla net. A polícia portuguesa no seu melhor!

Só mesmo num arremedo de País destes...
Então passa pela cabeça de alguém que num dos paises mais corruptos da europa se paguem multas em dinheiro a polícias na rua?
Estão mesmo a pedi-las....
Isso é que vai ser aumentar o montante de coimas anual, valha-me Deus...

Imaginemos estes cenários:

Grunhice humilho-tuga - nr.1
- Olhe, tenho muita pena, mas o sr não traz cuecas florescentes vermelhas... vou ter que o multar. São 75 euros.
- Mas ó... ó... ó sr Guarda: a mim disseram-me que as cuecas florescentes podiam ser verdes...
- Lá está! As pessoas não se informam devidamente. Verdes não podem ser porque se podiam confundir com as nossas. Têm que ser de outra cor. Por isso é que são vermelhas.
- E... e... 75 euros, sr Guarda? Não pode fazer mais barato? Isto a vida está tão má...
- Bem! Como em Espanha também quem faz o preço é o cliente... Olhe: eu hoje, como me estou a estrear, vou abrir aqui uma excepção... dê cá 50 e não se fala mais nisso.
- Faz favor, sr Guarda.... 30... 40... 50! Muito obrigada por tudo, sr guarda, e faz favor de desculpar.... se algum dia precisar de alguma coisa da Junta de Freguesia de Alguidares de Baixo é só dizer... muito obrigado... muito obrigado...
- Vá com Deus e veja lá se para a próxima traz a cor certa, hein?
Vá lá embora.

Grunhice humilho-tuga - nr.2
- Ora bem... 50 éreos. Está certo. Vá com Deus e veja lá se para a próxima traz a cor certa, hein?
- Ó - Ó! Pere lá, sr guarda! Então e o meu troco?
- Troco? Qual troco? Você deu-me 50 éreos. Está certo. Tem aqui o recibo.
- Não não, sr guarda! Eu dei-lhe 100! Tem que me dar 50 de troco!
(Cara do guarda a olhar para a câmara com o queixo torcido à Malucos do Riso).

Lidar com numerário, para além de ser eticamente vedado a qualquer agente da ordem na rua, pode acarretar todo o tipo de situações anedóticas que só uma administração central absolutamente ignorante e alheada do país que tem pela frente não consegue prever.
Vai ser um fartote nos próximos meses.

Reparamos que já não estamos na faculdade quando...

Há mais comida do que cerveja no frigorífico;
- 6:00 da manhã é quando acordas e não quando vais dormir;
- Levas sempre um guarda-chuva e dás a maior importância à previsão do
tempo;
- Os teus amigos casam-se e divorciam-se em vez de começarem e
terminarem;
- As tuas férias caem de 130 para 15 dias por ano;
- Jeans e T-Shirt já não são considerados roupa;
- Chamas a polícia porque o filho do vizinho não baixa o som;
- Fazer sexo numa cama de solteiro é um absurdo;
- Já não sabes a que horas as roullotes fecham;
- Dormir no sofá dá uma puta de dor nas costas;
- Não dormes aquela sestinha do meio-dia às 6 da tarde durante a semana;
- Vais à farmácia comprar Aspirina e anti-ácidos em vez de preservativos
e testes de gravidez;
- Tomas o pequeno almoço à hora do pequeno almoço;
- 90% do tempo que passas em frente ao computador estás mesmo a
trabalhar;
- Deixas de beber sozinho em casa antes de sair para economizar dinheiro
antes da noitada;
- E o mais importante .... Lês este texto e procuras algum sinal que não
se aplique! E para te vingares, aproveitas e mandas um e-mail para os teus
velhos amigos para eles se lembrarem que também estão velhos e os bons
tempos da Faculdade já eram!

Homenagem a a uma grande amiga

A Rita

Chico Buarque
1965

A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela
Meu assunto
Levou junto com ela
E o que me é de direito
Arrancou-me do peito
E tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de são Francisco
E um bom disco de Noel

A Rita matou nosso amor
De vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão
Porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos
Meus pobres enganos
Os meus vinte anos
O meu coração
E além de tudo
Me deixou mudo
Um violão

O que é a pachanga afinal ?(parte II)

A pergunta de nossa amiga brasileira não podia ter sido mais pertinente. O que é a pachanga???
Como é que nós pudemos fazer um blog à volta do conceito sem nunca o termos definido????
Muitas dúvidas assolam neste momento as mentes de nossos milhares de leitores. Para além de: "Papa ou Rainier, quem quina primeiro?", muitos de vós devem pensar "Pachanga?? terá alguma coisa a ver com pachacha???"
Sim e não. E talvez.

Mas passemos à frente. Já em post anterior falei de incompreensão em volta do conceito pachanguento.
Mas é mesmo para isto que estamos cá. Para agitar as pessoas, fazê-las pensar numa perspectiva alternativa de vida. O correr nuas, o gosto por filmes maus, mas cheios de classe, tudo isso pode parecer estranho à primeira vista. Mas quando analisado a fundo, pode ser libertador.

Interessa agora, amigas e amigos, analisar etimologicamente a palavra PACHANGA.
Com muita pena minha, o dicionário que tenho à mão (Dicionário Universal Milénio da Língua Portuguesa, Texto editora) não contem esta palavrinha mágica. No entanto, há belas relíquias:

- Pacharel ou Pacharil- variedade de arroz fino com casca, na Índia
- Pacharro- espécie de goraz das costas algarvias
- Pachaverão- Pano de ramagens, na Índia
- Pachola- pateta; indolente; farsola; mandrião; madraço

Não é exacto, mas pode ser um ponto de partida para a descoberta da Pachanga. Continuaremos buscando. E não será a busca o açucar desta caipirinha que é a vida?????

O Papa está a ir-se...

Momento de oração por Karol.
(preencher com a vossa oração preferida)
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Ámen.

Não há nada pior

Não há nada pior que ir para os copos a um dia de semana e ter de trabalhar no dia seguinte.

Não há nada pior que chegar ao trabalho e o teu chefe estar mais ressacado que tu

Não há nada pior que pisar merda

Não há nada pior que ser da família do Santana Lopes

Não há nada pior do que ser explorada e trabalhar de borla

Não há nada pior que estar com o período quando se vai para um festival de verão

Não há nada pior que cair nas escadas da entrada do emprego

Bom dia para todas