Mr. Clooney em triplicado

Nunca é demais para relembrar este senhor.

Hoje porque conseguiu a proeza de ser nomeado para três oscares: actor secundário, argumento e realização.

Bem dotado sem dúvida.

Mail do sucesso

Amigas, amigos, pachangas, não pachangas, pessoas bonitas, gente de bem:

O mundopachanga já tem um fantástico mail, para onde podem enviar as vossas confissões, medos, angústias, receitas de cocktails, diários sentimentais, etc...

Sintam-se à vontade de encher a caixa do correio, porque temos muito espaço no...

mundopachanga@gmail.com

O Horror!!!!!!

Caras amigas aleatoriamente escolhidas entre toda a humanidade feminina, simpatizantes com o movimento ou apenas amigos ou visitantes, abro aqui as hostilidades para a recolha de posts e comments de protesto contra esse objecto de parca inteligência chamado telenovela da TVI. Segundo o que me foi dado a ler numa revista quase púrpura de tanta inutilidade junta, a TVI planeia gravar um folhetim baseado na nossa série de culto. Sim, estão a ler bem. Passo a citar:

"Depois do sucesso internacional, Sexo e a Cidade, vai ser revisitada pela nossa ficção. As actrizes Sílvia Rizzo, Sofia Alves, São José Correia e Sandra Faleiro encabeçam o elenco de luxo de Intimidades, o título provisório do próximo grande projecto da TVI."

Onde é que já se viu isto? Quem lhes dá autorização de profanar assim semelhante hino à classe e à boa escrita? Estou chocada minhas queridas. Gostava de saber como é que eles em horário nobre vão falar com tamanha naturalidade de coisas como vibradores, vaginas depressivas, tea bag's situations, enfim de todo o imaginário a que nos habituaram as nossas, únicas e inimitáveis quatro meninas de Nova Iorque.

PS: Na dita revista até fizeram uma montagem com as caras das portuguesas nos corpos das originais. Ai que falta de originalidade... perdão, que coisa mai parva.

Instantâneo Pachanga do Dia

Mais pachanga que isto só se o Patrick Swayze estivesse abraçado ao Tom Cruise e a padroeira Bonnie sobre suas cabeças entoando cânticos como I Need a Hero. Ah e todos nus claro.

Mr. Darcy vs Mr. Darcy vs Mark Darcy

Vi recentemente o fantástico Orgulho e Preconceito, em versão ecrã gigante, depois de ter dissecado e adquirido (sim) o DVD com os mais fantásticos episódios da série da BBC. No dia seguinte, de fuelga, sozinha em meu lar, revi mais uma vez (passo a redundância) o não menos fantástico Diário de Bridget Jones- the edge of reason. Foram três Mr. Darcys em menos de dois dias. É certo que nutro grande carinho pela personagem, até porque na série e no Diário de Bridget o famigerado cavalheiro é interpretado por Colin Firth, homem que muito admiro pelo seu estatuto de HOMEM com H grande, de porte british e accent não menos britânico.

No entanto, os três Darcys (e os seus suportes audiovisuais) têm em comum o nome, mas particularidades que merecem alguma atenção. Let’s look:

Mr. Darcy Filme: Giro, muito giro, no entanto não nos espantou com o seu desempenho de homem frio e distante como na série. O filme tem, aliás, A lacuna; Mr. Darcy não aparece, saído de um lago no Derbyshire, de coulotte, vulgo ceroulas brancas, imagem que me acompanha há vários anos. Por outro lado este Mr. Darcy possui um belo corpo, envolto das vestes de século XIX, que o favorecem bastante. Ainda outro ponto a desfavor. Eu bem sei que naquela época os banhos eram parcos, mas sendo ele um homem de alta posição social era de esperar que o seu cabelo fosse menos oleoso.

Mr. Darcy série: Colin Firth no seu melhor. As ceroulas, sem dúvida são uma das melhores coisas da série. Ele cavalga, ele baila, ele faz tudo. E no final, o belo dente branco aparece aquando de seu casamento com Elisabeth Bennet.

Mark Darcy no Diário de Bridget Jones: É difícil estar no mesmo espaço físico de Hugh Grant e ser mais giro que ele. O Darcy consegue. Colin Firth, mais uma vez, com aquele porte frio, derrete o meu pequeno coração entupido de gorduras saturadas. É um homem apaixonado pela gorda (Renee Zellweger), que vai em seu auxílio quando esta é presa na Tailândia. É o homem que a pede em casamento quando ela está mais badalhoca que um cão depois de se rebolar na merda. É o homem certinho, mas que, com toda a certeza, deve ser bom na cama.
Só falta saber se sabe cozinhar, para preencher os requisitos de qualquer pachanga…

Pensamento do dia

Se o Oscar Wilde ou a Jane Austen vivessem hoje em dia eram argumentistas do Sexo e a Cidade.

Observações em fim de semana de Eleições

“Portugal de volta às urnas” era um dos muitos títulos que se podiam ler no passado domingo de eleições. Pondo de parte todo o imaginário que uma frase como esta pode levantar (se nos lembrarmos que uma urna também é um objecto funerário, ou em mais académico português: urna - vaso que servia aos antigos para guardar as cinzas dos mortos; caixão funerário), para mim também foi um fim de semana de volta. Neste caso, às mesas eleitorais. E durante todas aquelas horas de pé ou sentada numa cadeira para miúdos de 5 anos cheguei a algumas conclusões:

- Compensa ser cabeleireira e trabalhar em domingo de votação;
- O fato de treino não passou definitivamente de moda, sobretudo se usado com a melhor mala que se tem em casa, porque afinal vai lá estar muita gente e temos que estar com bom aspecto;
- A maior parte das hot girls de há 10 anos na Escola Secundária de VRSA (e desconfio que de muitas outras escolas), são agora orgulhosas mães de 23849 filhos e vestem sem pudor os ditos fatos de treino;
- A maior parte dos hot boys de há 10 anos fazem-nos pensar onde é tínhamos a cabeça quando os achávamos alguma coisa de especial;
- O vison é o fato de treino das cotas;
- Para diminuir a abstenção deviam distribuir bolinhos e chá nas mesas eleitorais para as senhoras e cerveja e torresmos para os senhores;
- Ou fazer castings para os membros da mesa, que depois estariam nuzinhos ou cobertos por dois ou três boletins de voto em sítios à escolha;
- que apesar de tantas e interessantes possibilidades de observação sociológica, vou pôr o papelinho para não voltar da próxima vez, não há 70 eros que compensem a seca que apanhei;

Supê Nôte!!!

Boa música, boa cerveja... e uma amiga em palco (muito bom Inês, esperamos pelo próximo combo(?)!! A noite mais animada da Margem Sul é no Be Jazz Café (também não conheço muito mais spots por esse lado, verdade seja dita!).

Margem Sul Power!!! Ahhhhhhhh!!!!
Pelo meio, descubram a nossa amiga pachanga que se deixou apanhar e seduzir pelas objectivas... (vendida!!)

pachanga do sucesso

http://www.supernoite.pt/index.php?option=com_rsgallery&page=inline&id=764&catid=17&limitstart=7

Mais uma coisa bonita, bonita from Google

Da gasolina e outros tais

Há coisas que desgosto. Coisas como bigodes, bicas queimadas, carros que parecem naves espaciais saídas de um filme B vietnamita, pessoas que dizem prontos e portantos... Há outras que não gosto. Tais como chuva quando tens aquela camisola que tanto querias usar pendurada na corda, filmes com animais que falam ou homens com barrigas disformes enfiados em tangas com padrões animais a passarem pelo meu ângulo de visão na praia. Mas há coisas que detesto mesmo. E entre elas, que vão desde um ódio antigo a cantores como o Michael Bolton a uma aversão bem recente a aspiradores, está o simples acto de pôr gasolina. Porquê?

- Será o olhar jocoso com que somos olhadas, nós mulheres, por toda a espécie masculina, mal pomos um pé fora do carro e sozinhas agarramos naquele tubo donde sai a gasolina e o colocamos no depósito?
- Serão todas as vezes que temos que levar com o “a bomba 5 é de pré-pagamento” em altos berros no altifalante, devidamente acompanhado pelos gestos do empregado para a tua pessoa, isto claro depois de estares algum tempo a olhar feita parva para o contador e a perguntar-te porque é que ele não se mexe?
- Será do abano de cabeça condescendente que alguns homens fazem depois da situação anteriormente descrita?
- Será do cheiro que aquela nheca deixa nas mãos ou daquele bocadinho que cai sempre no final falhando por milímetros os teus fabulosos sapatos ou a tua maravilhosa calça?

Pôr gasolina é quase tão mau como usar aqueles coletes horríveis que não fazem pendant com nada. Quem sabe se não haverá todo um nicho de mercado para bombas exclusivas para mulheres? Com homens de tronco nu suados e musculados a perguntarem se é com chumbo ou sem chumbo. Aí sim era vê-los. Os C3 e C2, os Polos, os Yaris cheios de mulherio desejoso de encher o depósito. A pensar minhas caras, a pensar...

Celulite e Lantejoulas, a mistura explosiva

Nunca tinha visto tão de perto tantos rabos celulitosos. No meu próprio traseiro coabitam já alguns focos da malfadada “casca de laranja”, mas o facto é que não passo muito tempo a olhar para ele, visto ser-me difícil, pela questão física de não ter olhos na parte de trás de meu crânio. Por outro lado tento não olhar para que as lágrimas não me corram pelo rosto, relembrando o outrora firme traseiro que possui quando adolescente.

Ontem fui a uma festinha do sucesso, no âmbito da BTL, para a região de turismo da Madeira. E porque é que tive de ir a esse frete? Porque o homem que me dá amor assim mo pediu. Ok, eu vou.
Chegada ao local, vislumbrei os habitués das revistas cor de rosa, os so called VIPS, que estavam todos numa bicha, esfaimados, desejosos de dar a dentada no peito de pato e nos canapés (algo requiticos) da festa. Para culminar a festa (pensei eu), uma passagem de modelos de vestidos de noivas de estilistas madeirenses teve lugar na passerelle no meio da sala. Foi ver a Luísa e o Simão dos Morangos com Açúcar, a Soraia ( a evil sister) e mais uns quantos modelitos famosos a passear com aquele ar sorridente de quem acabou de mandar três peidos e está agora satisfeito.
De repente, tudo muda. O “My first, my last, my everything” de Barry White deu lugar ao bailinho da Madeira em versão samba e pouco subtilmente, a sala foi invadida por dezenas de mulheres (?) e algumas espécies de homens, que envergavam trajes de lantejoulas rosa choque e bolos de pequeno porte nas cabeças. A minha alma ficou abismada com tal actuação, porque haviam uns seres que eu não consegui discernir a que sexo pertenciam, que insistiam em abanar freneticamente as suas nádegas, num compasso quaternário e espalhar a imagem de uma celulite mesclada com a lantejoula, embalada num fio dental digno de qualquer marca de dentífrico. Depois daquele espectáculo os canapés que tinha ingerido ficaram também eles chocados dentro de meu estômago. A sorte é que no meio da vipalhada light andavam pessoas como nós, também chocadas com o vil espectáculo. Maior sorte ainda foi haver poncha, que me fez esquecer aquela imagem e dormir na paz do Senhor.

Can you put the toilet seat down, please??

ESTE NÃO É UM POST FEMINISTA. É sim, um post que relata os factos da vida.

A tampa da sanita anda a pôr-me doida. Trabalho num local onde coexistem três homens e duas mulheres, sendo que um dos homens é o principal suspeito de não respeitar as regras básicas da higiene no trabalho, vulgo comportamento social na casa de banho, aka deixar sempre a tampa da sanita para cima.

Num acto de desespero eu e minha colega Buffy, a fantástica dzainer, decidimos tomar medidas drásticas. Um regulamento interno de WC pareceu-nos boa ideia. Lá fiz o textinho, pegámos na fita cola e colámos o papelito na parede, em cima da sanita, de forma a que os nossos colegas, aquando da micção, pudessem estar de frente para o famigerado documento, que elaborámos em fecho de edição, sob o stress pós-pré traumático que esta ocasião provoca.

Aqui vai o regulamento. Agora digam-me: Acham isto pouco claro?? É que a tampa CONTINUA a aparecer para cima!! No entanto o piaçá tem sido amigo. Estamos desesperadas e não sabemos o que fazer. A vontade é correr nua com um cartaz em letras garrafais: SEUS PORCOS, QUANDO FOREM MIJAR PONHAM A MERDA DA TAMPA PARA BAIXO E TENTEM ACERTAR NA ÁGUA DA SANITA! SERÁ ASSIM TÃO DIFÍCIL OU A VOSSA PILA TEM EPILEPSIA??????

Regulamento interno do WC

1- A tampa da sanita deve ser sempre colocada PARA BAIXO, excepto em casos de extrema dificuldade motora ou se o utilizador da sanita estiver visivelmente embriagado ou sob o efeito de substâncias psicotrópicas

2- O piaçá é nosso amigo. AVISO: Apesar dele ser nosso amigo, não utilizar como escova de dentes

3- Os restos de dejectos devem ser eliminados, de forma higiénica (ver o tópico 2), de maneira a que não possam ser vislumbrados a olho (literalmente) nú

4- Sprays de cheiro são bem vindos, no entanto só serão permitidos odores agradáveis de pinheiros da Mongólia ou cactos do Burkina Faso, que poderão ser facilmente encontrados no LIDL mais próximo

5- Os homens terão de avisar através de requerimento municipal a sua ida à casa de banho, de forma a prevenir as fêmeas de espectáculos tristes e mal cheirosos

Aspiro, logo desespero

Já se falou aqui de fogões, de aixam “papa-velhos”, de pochetes, enfim, de variadas coisas que preocupam as mulheres em geral e um grupo de sete delas aleatoriamente escolhidas em particular, mas nunca se falou nesse objecto de sucção do diabo chamado aspirador. Se calhar porque esta é apenas uma embirração minha, o que é mesmo, já que o confirmei depois de uma pequena consulta popular sobre o assunto. De qualquer das maneiras vou expor as minhas razões.
O outro dia fui ajudar uma amiga a comprar o dito utensílio. Era um dia como outro qualquer. No Colombo pululavam os habituais visitantes de uma quarta ou quinta feira. O plano estava elaborado. Vamos primeiro à Worten. Era uma decisão lógica, eles têm de certeza os sacos para todo e qualquer tipo. Ela tinha em mente assim uma coisa para o compacto mas potente. Mal entrámos lá estava um, devidamente destacado, como mandam as leis do marketing, no meio do caminho. Era pequenino e amarelinho. Uma peça que não destoaria numa despensa de bom gosto. Era uma hipótese. Mas convinha procurar melhor. Percorremos então todo o corredor. Há-os para todos os gostos. Quadrados, ovais, transparentes, brilhantes, às bolinhas, parecidos a turbinas nucleares, verdadeiras máquinas daquelas que limpam as ruas mas sem o motor, nunca poderiam imaginar o pó e o cotão que a mente humana teria a capacidade para lhes conceber tão imponentes inimigos.
Vista toda a mercadoria, e não contentes, decidimos então procurar noutras lojas. E fomos… Parecido aqui, mais caro ali, rapidamente nos encontrámos de novo naquele corredor fatídico da Worten. Passávamos então à segunda fase do plano. Os sacos. E é aqui que se levanta a verdadeira questão. Porque não se trata apenas de escolher o electrodoméstico. Há todo um mundo de bolsas de papel que temos que estudar se não queremos voltar daí a meses porque já não se fabricam sacos para aquele modelo e tal e tal. Falta de jeito ou não, estivemos mais de meia hora de volta de prateleiras com pacotes onde se liam coisas como LV-23767/Z/X ou Superdust Van Than 009 sem encontrar um que nos servisse. Bem olhámos em volta esperançosas que um dos supostos empregados nos salvasse, mas o único que contacto que conseguimos foram 2 “Num sei, sou cáixa,” e outros tantos a mandarem-nos para um balcão que esteve vazio durante todo o tempo. Talvez a sua ocupante tivesse sido raptada por um Poder de Sucção malévolo e enfiada em sacos de papel com números sequenciais maiores que o PI.
De repente lá reparámos numa inscrição arcaica e manual num dos aspiradores que minha amiga preferia que nos indicava qual o número do respectivo saco. Um arrepio de esperança agitou-nos. Olhámos para cima, mas apenas o escuro. O vazio. Nada. Esgotado. Oh triste sina pensávamos. E foi já sem paciência que ela se decidiu a levar um maiorzinho. Lá saímos do horroroso cenário, esgotadas, acabadas e derrotadas por este consumismo feroz disfarçado de variedade.
Tudo isto por causa de uma coisa que não dá jeito nenhum, cujo fio se enfia em tudo o que é sítio e que faz mais barulho que toda a humanidade junta a dar os três peidos ao mesmo tempo, principalmente a um domingo de manhã. Safa.

PS: Mas tudo isto fez-me ter uma dúvida. Onde é que íamos comprar electrodomésticos antes de haverem estas lojas impessoais e monopolizadoras?

Na onda dos Golden Globes...

Não há coisa mai boa que isto... Este sim, o verdadeiro senhor dos sonhos molhados de milhares de pachangas. Como ele fica bem de esmóking...

Momento Very Pachanga nos Globos de Ouro

É hoje...

http://www.imdb.com/gallery/virtual/globes04-redcarpet/90?seq=90


E a nossa amiga além de nomeada é apresentadora de um dos prémios http://www.hfpa.org/news/id/24.

Mais informações e fotos amanhã.

Dúvida perfeitamente lógica a que o google não conseguiu responder

Quem escreve aquelas palavrinhas mágicas no Mac de Sarah Jessica no Sexo e a Cidade? De certo não será ela. As letras aparecem todas muito depressa, numa cadência perfeita, quase impossível de concretizar por uma actriz da estirpe de "Carrie", que ainda por cima é loira. Haverá um pigmeu que se esconde entre suas pernas e tecla como se não houvesse amanhã?
De certo, todos e todas as apreciadoras da série já pensaram nisto....

cantado por Maria Rita, mas só podia ter sido escrito por...

Rita Lee e Zélia Duncan

Pagu

Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra
Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou puta

Porque nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito homem

Ratátátá

Sou rainha do meu tanque
Sou Pagu indignada no palanque
Fama de porra-louca, tudo bem
Minha mãe é Maria-Ninguém
Não sou atriz-modelo-dançarina
Meu buraco é mais em cima

Porque nem toda feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito homem

Classification: Very Pachanga *******

Minete Independente

Não resisti a colocar aqui este belo pedaço de prosa...

"Escrevo esta crónica em plena época natalícia, numa altura em que os homens, coitados, na sua pequenez de vista, acham que nós queremos receber jóias, um casaquito do Cavalli, um fim-de-semana numa linda pousada, um microondas para enfiarmos a cabeça lá dentro, etc, etc… Nem estão enganados, os pobres. Mas o que queríamos mesmo era homens que soubessem fazer um minete “comme il faut”. Eu explico. Estas almas penadas vieram ao mundo com um gene que lhes meteu na cabeça que fazer um bom minete é dado adquirido. Pois aqui vai uma notícia: Não é! E o mais giro é que, perguntando aos desgraçados dos meus amigos, “ex” e afins (o leque é grande e a probabilidade de acertar quase igual à da EuroSondagem), todos acham que fazem “o” minete. Extraordinário! Mas alguém se lembrou de perguntar às respectivas? Não. E todos continuam convencidos que são os “maiores” nesta lide particular. Burros! Ora, da mesma forma que nós – grandes falsas – esperneamos, dizemos “ahhh! Sim! Huuuuuuuuuuuuum!” e nos mexemos “à Canal 18” para fingir um orgasmo durante o acto, o mesmo fazemos quando nos estão a meter a cara entre as pernas. Assumindo uma posição tipo “Dra Ruth” – é o que me chama, no gozo, a minha editora - , arrisco dizer que 80 por cento dos homens fazem minetes como os São Bernardo lambem as vitimas perdidas na neve. Lambem, lambem…sem saber porquê e onde. E nós fazemos o nosso papel, para os pobres coitados não ficarem cheios de complexos (de vez em quando algumas ganham coragem e dizem “querido, não te importas de fazer assim ou assado?”, mas ainda é raro). Depois há cerca de dez por cento que têm jeito prà coisa: um potencial elevado para um “minete-colibri” – bate as asinhas e “truca!”, acerta no alvo sem grandes lambidelas ou aparato. E, finalmente, vêm os abençoados, que já foram como os anteriores mas entretanto leram livros da especialidade e fazem os “minetes de oiro”. São os “meninos de oiro”- coisa rara nos dias que correm.
E uma vez mais os caracteres lixam-me a prosa – não as ideias. Mas não é por isso que ficam os senhores leitores sem uma ideia para uma prenda jeitosa para o natal, daquelas que, uma vez aprendida, é só dar. "

Ana Anes
Sete Anos de Mau Sexo, no Independente

Curiosidades... ou não...

Nem a melhor das séries poderia deixar de ter algumas gaffes ou actualizações... e já muito se falou sobre o desaparecimento das Twin Towers do genérico.

Recentemente, fui alertada para um facto que terá passado despercebido ao olhar cliníco e crítico de 7 pessoas aleatoriamente escolhidas e, por mero acaso, aficcionadas por esta série: o autocarro que se pode ver no genérico (o mesmo que, no decorrer da série, aparece adornado com um desenho fálico facilmente identificável) aparece, num primeiro plano, com pessoas lá dentro... depois, misteriosamente, as pessoas desaparecem no plano seguinte.
-Seria o 32? E foram todas para Janas... desconfio...

A hipótese mais provável, mas tb a mais difícil de aceitar, é q a nossa amiga Sara Jessica terá levado mais takes do que devia para filmar aqueles 15 segundos de genérico.

-Ah, era o princípio da série e tal e elas até falavam directamente para a câmara... pronto, a gente desculpa...
Agora, que mais ninguém repare no senhor bem fornecido e "ligeiramente" excitado que aparece com aquelas calças cinzentas acetinadas é que eu não percebo...
Fui.

Mais uma novidade...

Jon Stewart vai apresentar os óscares este ano... Já estou a fazer as pipocas... Quem oferece a casa para um serão bem passado??

pessoa do sucesso

Vem aí o acontecimento do ano...

Mais informações brevemente...

O que o Portuga sabe

Costuma-se dizer que o Português é pouco formado e não sabe nada de nada, mas vejamos:

- há sempre um que percebe logo que o barulho que o teu carro anda à fazer há meses tem que ver com o carburador ou com a anilha do não sei o quê e que isso é coisa para demorar semanas a arranjar, o que o faz lembrar daquela vez que foi a Santa Combadão de Baixo e o carro parou...
- existem velhotas que vivem em farmácias e que imediatamente encontram a doença para qualquer dos sintomas que apresentes, bem como as respectivas soluções
- aparece amiúde alguém que te explica detalhadamente como fugir ao fisco aqui e ganhares mais juros ali, apontando casos de sucesso que nunca são o dele, de terceiros com 500 euros de rendimento mensal que conduzem BMW’s ou Mercedes e têm casas em condomínios com nome de Quintas
- há em todo o lado uma Dona Maria que conhece uma que é prima de outra que tratou das unhas da mulher do advogado do Sr tal e sabe, porque lhe disseram em primeira mão, que aquilo que apareceu na revista é verdade verdadinha
- outro que tem um tio que trata da contabilidade num Ministério e por isso é com ele que é preciso ter uma palavrinha para se construir um Hotel de Luxo ou um Challet de férias em sítios tão in como o Parque Natural da Serra da Arrábida ou as Dunas do Sotavento Algarvio
- aos fim de semana o mais comum do homem português (e ocasionalmente mulher) transforma-se num recipiente de sapiência futebolística, bem melhor que qualquer treinador, mesmo que este tenha sido jogador mais de quinze anos ou tenha ganho tudo o que há para ganhar entre o Torneio de Futebol de Cinco Sub-15 de São João da Pesqueira e a Liga dos Campeões, com a excepção se se chamar Mourinho, usar sempre a mesma roupa e não abrir muito os lábios quando fala, uma espécie de Clint Eastwood de Setúbal num filme inglês
- todos sabemos com quem é preciso falar para ter uma caixinha maravilha que nos custa poucos eros e nos dá acesso a todos aqueles canais que até nem são nada de especial mas que queremos ter porque estão codificados
- é raro o Sô Zé ou a D. Ana que não saiba qual o restaurante que está na moda ou a servir melhor e que te faz o relatório completo desde as entradas ao visque final apenas interrompido pelas queixas sobre o preço dos rabanetes ou do azeite na fila do supermercado
- por fim, e para não se falar em atraso tecnológico, é fácil encontrar alguém, sobretudo mais novo, que te consegue resolver em menos de um minuto aquela chatice do telemóvel que apita quando não deve, mesmo que seja o último modelo importado directamente da Finlândia. E não só o teu, como o da irmã, do pai, do tio, da prima...

E como estes existem milhares de exemplos da Sabedoria Lusa. Isso de estarmos na cauda da Europa é por abanarmos quando felizes e enrolarmos no resto do tempo.

Pêlo sim, pêlo não

As mulheres falam de pêlos. Todas, sem excepção. Trocam ideias, mostram as pernas depiladas (ou não) às amigas, falam dos encravados, da depilação, da depiladora, das conversas da depiladora, de métodos para matar de vez aquelas famigeradas pilosidades, etc, etc…

A verdade é que fazendo uma viagem transversal pela camada feminina da sociedade, o tema é recorrente e constante.

Apercebi-me deste facto esta semana, enquanto passava pela Artilharia 1, rua de nosso Presidente e de algumas trabalhadoras da noite, mulheres da vida, rameiras, meretrizes.
Parei no semáforo e ali estavam elas, sentadas num vão de escadas, à espera do seu princípe encantado. Falavam animadamente uma com a outra, até que uma (que eu carinhosamente chamei de Cinde) decide puxar a calça para cima, mostrando a parte inferior de sua perna à colega, claramente numa alusão ao pêlo, que estava a crescer ou que encravava, em alegre cavaqueira no local de trabalho. A outra , a que chamei de Tiffany, não ficou atras da amiga e levantou também a bela da pantalone, dizendo, provavelmente: -Ah, mas tu nunca viste os meus, crescem tão depressa, ahh é uma chatice esta cena de sermos gajas e de termos pêlo, os clientes não gostam nada, não basta termos o período, ahhh e tal…

Freiras e putas, todas falam do mesmo. Somos mesmo uma massa homógenea, nós, as mulheres…

Descubra as diferenças!!! (soluções nos comments)

Alerta Pachanga nos Globos de Ouro

Duas das nossas gurus estão nomeadas para duas categorias de actriz principal.

Sarah Jessica para melhor actriz numa comédia ou musical por Family Stone.

Cynthia Nixon como melhor actriz numa mini-série ou telefilme por Warm Springs, a descobrir em http://www.imdb.com/title/tt0423510/.

Duas nomeações e nenhuma delas é por Sex and the City. Há vida depois da série.


Já as neides desesperadas estão as quatro nomeadas como melhor actriz de comédia em televisão. Isso nunca aconteceu com o nosso quarteto de referência. Pelo menos na mesma categoria. Não é legal. Umpffff.

Fui.

PS: Este foi um post incluído nos alertas insípidos mas com classe. Próxima contribuição será dedicada ao que elas vão levar vestido à cerimónia.

Pensamento da Noite, antes do recolher obrigatorio de meu casulo

"Os Il Divo são os DZRT das trintonas"

Nobody puts Carrie in a corner

Na ressaca imediata do filme The Family Stone (A Jóia de Família), percebi que sarah Jessica está viva. Apesar de mais velha e madura, mantém aquela classe, tão típica da sua personagem do sexo e a cidade. Um filme pachanga, sem dúvida, porque tem os elementos fundamentais para entrar (sem passar pela casa da partida, nem receber dois mil escudos) directamente para a lista de filmes daquela categoria. Senão vejamos:

- tem sarah jessica (1 point)
- tem Diane Keaton (1 point)
- Tem gajos giros (2 points)
- há sapatos (1256215 points)
- há um casal gay (4214523 points)
- tem um anel que pertencia a uma avó que não aparece (2 points)
- tem trocas e baldrocas entre homens e mulheres (4 points)
- tem a sarah jessica a dançar de forma ridícula (536423573 points)
- tem um personagem chamado Brad (1 point)
- tem a transformação da personagem (ao início uma uptight bitch, mas no final uma pessoa sensível que é feliz)
- dá para verter uma lágrima num momento ou outro, mas que é rapidamente seguido por uma gargalhada (5 points)
- tem um final previsível, o que é apanágio de filmes pachangas como Dirty Dancing (637647 points)

É nesta altura que deixo de escrever pois meu cérebro acabou de ser absorvido pela música das Marés Vivas, que começou agora e que terei de ver. Mitch e Hobbie estão á minha espera.

(Espero que depois esta última frase não me expulsem do blog...)